terça-feira, 30 de dezembro de 2008

songs for you, truths for me.

and it kicks so hard,
it breaks your bones.
cuts so deep
it hits your soul.
tears your skin and
makes your blood flow.
it's beter that you know,
it's better that we know,
that love is hard.

if it was easy,
it wouldn't mean nothing tough.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

silêncio.

quando a gente se declara logo passa a vontade.. pelo menos é como eu me sinto. acho que as vezes o ideal é perseguir o que queremos em silêncio. sabendo esperar o que queremos. o que cria o paradoxo entre esperar e agir. mas como agir? e pelo que esperar? o silencio pretendido aqui é o externo, pois é fundamental que se converse consigo mesmo. saber das próprias angútias e procurar a verdade dentro daquilo que buscamos é sempre fundamental. como o ar que se respira. resoluções de fim de ano. promessas pro que ano vem vindo são apenas maneiras, talvez vãs de mostrarmos verdadeiro interesse naquilo que queremos de verdade. mas que na maioria das vezes acabam ficando no papel. ou nem saindo da cabeça para o papel. o que demonstra o tamanho da falta de interesse que temos. não por essas promessas, mas pelo quanto queremos perseguí-las. esse ano decidi que, nada de promessas. nada de declarações. muito menos internas. que o vento venha tirar de mim as palavras que preciso para fazer esse novo ano chegar de verdade. que minhas próprias verdades, essas que criei em fatos concretos me levem a perceber minha verdadeira vontade. minha verdadeira verdade. deixe que seja assim. pelo menos por esse ano.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

acústica.

sentado no conforto de seu quarto, diante da tela de um computador ele percebeu o quanto é possível estender horizontes. conhecer coisas novas. coisas boas. apesar de já conhecê-las na verdade. duas pessoas abriram seus olhos para uma descoberta de mais um lado daquilo que sempre foi sua paixão. cravada em sua pele. nessa estranha e confortável tarde de natal ele agora deseja conhecer mais essa arte a dois, essa paixão trasmitida da melhor forma possível. e parabenizar não é o suficiente, ele pensa. é preciso apreciar o que essas pessoas têm a oferecer. fazer parte disso da maneira como elas gostariam. mostrar o quanto essa sua arte o tocou. o quanto agora ele pode dizer de novo o que já não conseguia mais dizer. mesmo não tendo desejado muito o dizer ultimamente. e é sempre aquela outra pessoa que o atormenta. mas por que? se acaba o amor e a confiança e fica a indiferença?! porque ainda procurar o que dizer. talvez algo que ficou pela metade. talvez sua vontade de gritar o quanto ela não tem mais importância. mas pareceria procura. o velho clichê de desdenhar o que se quer. então ele apenas diz a ninguém. diz a si mesmo. melhor maneira. porque mentir pra si mesmo uma hora acaba por ficar mais complicado do que confortável como sempre nos parece no começo.

novamente você.

"You start a conversation you can't even finish it
You're talkin' a lot but you're not sayin' anything
When I have nothing to say my lips are sealed
Say something once, why say it again?"

thanks merlot duo

domingo, 14 de dezembro de 2008

lembra dessa?

'Who do you love?
Girl i see through, through your love.
Who do you love?
Me or the thought of me?'

a gente só acredita no que quer mesmo...

acabou.

"...a amizade é o bem mais precioso que existe. e vem melhor com as diferenças. de gosto, de religião, de classe social, de preferencias. pois impõe o respeito necessário à confiança. o respeito é sempre irmão da confiança. ótimo é olhar pra trás e ver como conquistei os dois e encontrei com eles um relacionamento fraternal. uma dependencia saudavel dos verdadeiros amigos."

isso é tudo o que ficou do que foi você na minha vida. a parte impessoal dos meus pensamentos. a parte que já não lhe cabe. esse julgamento geral daqueles que chamo de amigos agora se situa estranho a você. eu eu prefiro pensar que não por culpa minha. talvez nem sua. talvez você fez o que fez involuntariamnte. por costume. e esse é o problema. esse costume involuntario que você sempre teve se preferir aquilo que não te faz crescer. e meus conselhos pra te manter longe disso já desistiram antes de mim de tentar te alcançar.

amor banalizado.

a melancolia já invade seu peito. talvez ele até queira fumar, pois combina muito bem com esse seu estado de espirito. queira estar sozinho. cigarros e musica no seu quarto escuro. pensando sobre a vida. sobre o que a vida fez dele. e ele já sabe..
sua vida o fez um gande apaixonado por seus amigos. e feliz por poder dizer isso a eles. feliz por poder reunir o pouco das pessoas que mais ama do seu lado e gritar diante delas e de quem quiser ouvir que aquela pessoas são a quem ele entregaria sua vida. de qualquer forma, a qualquer custo.
e agora uma lagrima escorre entre seus olhos. uma lágrima de gratidão. por tods aqueles que sempre estiveram do seu lado. aqueles que ele sabe que sempre estarão. lhe faltam palavras pra expessar isso a seus maiores companheiros e isso apenas o deixa mais feliz. feliz de ter seu peito inundado por um sentimento indescritível. que lhe faz sentir como se banalizasse o verbo amar a cada vez que o pronuncia.
e essa melancolia vem com essa certeza de que ao seu lado estarão seus maiores amores pelo resto de sua vida. a certeza de que ele não passará um por de sol sequer sem ter a certeza que é amado e que nesse pequeno sempre que ele guarda dentro dele cabem todas essas pessoas. sem mais, incomparáveis.

adeus ano velho.

olhando aquela montanha que escondia o sol que já chegava naquele final de madrugada anunciado ele pensou em tudo o que acontecera naquela noite, e na sua vida também. mas um ano se vai e agora é apenas ele. junto com seus pensamentos. sempre se vê assim a cada ano que chega, mais por causa do ano que se vai. e esse ano foi especial pra ele. um ano que termina como resultado de certezas, desamores, reponsabilidade, nenhum arrependimento, e o peito cheio de um amor incondicional por seus amigos. ele sempre valorizou seus amigos. esses que consolidou nesse ano. e arrependimento nunca foi muito com ele.
ele apenas lembrou de tudo o que passou a trezentos e sessenta e cinco dias atrás e viu que de cada dia desse ano ele pôde tirar parte do que lhe compõe no dia de hoje. agora sabe que sua familia sempre estará do seu lado, que confiança pode ser perdida mais de uma vez se merecido, que ninguém vai estar do lado dele quando realizar seus sonhos, concretamente dizendo, seu sucesso depende dele apenas, amigos são os únicos a quem vale a pena entregar um amor incondicional. perto deles e longe de qualquer coisa parecida com vida conjugal. ele já aprendeu sua lição sobre isso.
e agora sabe que essa melancolia que lhe invade é apenas reflexo do ano que acaba, perfeitamente normal. pois depois de tudo sua maior certeza é de que o ano que virá será ainda melhor que o que passou.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

por aí.

a minha gente tá em todo lugar. na praia, nos bares, nas boates, no teatro, no cinema, nos shows, nas livrarias, nas escolas, nos museus. a minha gente não se identifica, porque ela se camufla. é o branco, o preto, o pobre, o rico, o feio, o bonito, o homem, a mulher. eu sou de quase todo mundo. essa grande parcela de todo mundo que sempre me atraiu. e olha que esse quase exclui boa parte. mesmo assim eu me entrego á minha gente. estou aberto a todas as suas experiências. porque a minha gente é muito boa gente pra não respeitar o que é diferente e não se inserir no que é diferente, no que é eclético. e respeitar isso. o que é cultural as vezes precisa se unir ao fútil. e de tudo aquilo que é fútil talvez se possa extrair algo de cultural. e isso é naturalmente aceitável partindo do ponto que um dia todos nós fomos desprovidos de cultura. todos aquele que por fim acabaram por nos gerar já se fizeram pessoas anormais aos olhos de todos nós ditos cultos. por nós mesmo é claro. mas a minha gente tá por ai pra acabar com isso. e é nela que eu me prendo. é ela que eu amo. essa diversidade de viver. essa vontade de conhecer, de ensinar mesmo que involuntariamente. mesmo que cultura demande aprendizado natural, sem forçar a barra. demande interesse. mas isso a minha gente tem de sobra.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

desejo.

só por hoje eu quero dar atenção a todos, tirar de mim esse constante mau humor. quero fazer amigos mais pelo que sou de verdade e menos pelo que os outros pensam de mim. quero viajar sem destino e sem tempo determinado e com a certeza de que voltarei sem que nada de extraordinário tenha acontecido. quero não apenas boas notícias. quero saber lidar com as más. quero agir da forma certa. dizer o que se deve dizer. só por hoje quero amar meus amigos. e quero seu amor de amigo. apenas esse amor. sem nenhuma outra pretensão. só por hoje quero sexo casual. quero sonhos reais. quero pessoas bonitas de verdade, sem maquiagem no corpo ou nas idéias. só por hoje quero ter o dom de escrever pra confortar a pessoas, apenas se meus atos não as confortam. por hoje quero somente isso e somente hoje talvez... seja o que me falte.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ego.

quero chegar lá na frente, viver muito, e em certo instante parar, eu quero olhar pra trás e ver tudo que construi através do amor, do trabalho honesto, da solidariedade, do perdão, da fraternidade, das lições retiradas dos meus erros mais profundos; ver o mundo por onde percorri e concluir que:

valeu a pena o esforço, minha vida fez valer a pena, sem mim muita coisa seria diferente!

sábado, 29 de novembro de 2008

resoluções.

agora ele pode respirar aliviado. sair de todos aqueles ambientes que lhe impunham certas regras. certas coisas que no fundo ele não queria. porque ele se preocupa tanto com os outros? talvez não seja tão racional e rude quanto pensa que é. porque a vezes nem nós mesmo sabemos quem somos. e é difícil agir sem forjar uma espontaneidade de atos ou até mesmo de pensamentos. ele finge pensar de uma forma que sabe que não concorda, correndo o risco de parecer um pouco hipócrita a seus próprios olhos. e o é. sabe que é. por isso respira aliviado agora. porque toda aquela pressão se foi.
pois mais uma vez ele se contradiz, pois sempre soube que sentiria falta daquilo. e sente. mas e daí?! nunca foi prioridade em sua vida agradar os outros. e nunca será. todas essa resoluções a respeito de hipocrisia e o paradoxo de viver ele faz pra si mesmo. é apenas difícil pra ele definir qual desse lados ele quer deixar aparecer. porque apesar de não se importar muito o mundo ainda causa temor a ele.
aquela rotina não existe mais. o café sempre pronto após aquele banho fervendo as seis da manhã. os delicados quinze minutos diários de atraso que sempre o faziam perder o ônibus. as conversas e as novas amizades que tinha. até daquelas pessoas esquisitas e altamente irritantes ele sente falta. culpa dele? talvez. ele sepre procurou algo ou alguém em quem colocar a culpa quando na verdade ele simplismente resolve achar que todos esses fatos são consequência de pequenos acidentes que acontecem em sua vida. ironias da sorte, que insiste em estar longe dele. ele nunca teve sorte pra nada. desde o adesivo sorteado à garotada no primário até aqueles dois pontos que mudariam e definiriam a sua vida. mas e daí. prefre acreditar na sorte sim. mas trabalha pra não precisar dela.
e agora, paradoxalmente, luta pra fugir da repetição da rotina que tanto sente falta agora. ele quer coisas novas, lugares novos, pessoas novas.. a novidade sempre o atraiu.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

ordinary people.

(...)

take it slow
maybe we'll live and learn
maybe we'll crash and burn
maybe you'll stay, maybe you'll leave,
maybe you'll return
maybe you'll never find
maybe we won't survive
but maybe we'll grow
we never know baby you and i...

(...)

domingo, 16 de novembro de 2008

valsinha.

um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre estar
olhou-a de um jeito muita mais quente do que sempre costumava olhar
e não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
e nem deixou-a só num canto, para seu grande espanto convidou-a pra rodar
e então ela se fez bonita como a muito tempo não queria ousar
com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
depois os dois deram-se os braços como a muito tempo não se usava dar
e cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar
e ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
e foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
e foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
que o mundo compreendeu
e o dia amanheceu
em paz

Chico Buarque de Holanda e Vinícius de Moraes

de alguém que eu amo.

não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. não sei sentir em doses homeopáticas. preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.não me agrada viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. não sei brincar e ser café com leite. só quero na minha vida gente que transpire liberdade de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las.
porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente criativa e racional - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.
quero grandes histórias e estórias; quero o amor e a indiferença; quero o mais, o demais ou o nada. não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer. e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre".

sábado, 8 de novembro de 2008

cannot forget, refuse to regret.


passou muito rápido. e eu ainda não acredito. a abertura que quase abafou this love com todos aqueles gritos. e makes me wonder da maneira como só eles fazem. a surpresa de tangle e the sun, com a incrível atuação de James Valantine, seguida do calor e do ritmo de if I never see your face again. inevitável foi não se arrepiar com o que viria depois. shiver seguida de wake up call. a lágrima que desceu ao ver o cenário que se formou naquela arena ao som de won't go home without you. e aquela introdução mais que perfeita em she will be loved. no meio disso tudo veio o português quase perfeito de Adam Levine e suas 'conversas' divertidas a respeito de nós. e como não se emocionar e cantar junto com secret e aquela apresentação de não poderia dar em outra coisa além de Jesse Carmichael mandando muito bem como sempre no quase encerramento ao som de sunday morning?! e ai foi um dos momentos mais longos da minha vida. a espera, a expectativa. sem saber o que vinha depois mas sabendo que 'se as luzes estão apagadas, the show must go on!'. e ai veio aquela batida descontrolada e todo o ritmo da bateria de Matt Flyn em harder to breath, até o maravilhosos encerramento com 'the sweetest goodbye that i've ever been received', mais uma vez contando com o grande James. e foi isso. toda aquela espera, as conversas que antecederam. a correria pra pegar um bom lugar, a surpresa de ver o quão perto eu os veria, o fato de eu ter saído de lá com os pés em frangalhos, as panturrilhas queimando, totalmente sem voz, sem sentir as pernas e com uma fome fora do comum. e eu faria tudo de novo. pararia o tempo naquela um hora e meia que eu fiquei naquela arena. e mesmo achando que foi rápido demais e que faltaram algumas músicas esse foi sem dúvida o melhor show da minha vida!

and now John Mayer, we're just waiting for you!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

poesia.

eu já escolhi o meu poeta preferido. aquele modernista boêmio que escrevia aquelas incansáveis palavras cheias de amor e de amizade que ninguém mais conseguiu como ele. aquele que não se compara a tudo que vejo. a tudo que leio. aquele que soube amar como ninguém amou. que soube viver intensamente esses amores.
aquele que como eu apreciava o meu rio de janeiro. suas praias. sua infindável poesia. suas mulheres. suas belezas.
escolhi aquele que morreu de seu vício. que viveu esse vícío da forma mais saudável. por mais incrível que isso possa parecer. e eu digo saudável em seu sentido. essa boemia que ele possuia de estar sempre rodeado de amigos, de música, de amores.
tenho mergulhado cada vez mais em seu universo. e provando pra mim mesmo cada vez mais que razão e amor são coisas distintas. e que pra ser um não se pode ser o outro. a não ser que se ame de formas diferentes. aprendi que amar incondicionalmente não requer nenhuma dose de razão, por menor que seja. e que a razão foge do amor.
e me refiro a esse amor de vinícius. esses amores todos. a essas paixões. isso! paixões disfarçadas desse amor incansável. que juntas se transformaram nele.
o meu amor maior é o amor ao amigo. à amizade. e a esse amor não se precisa ter razão. esse amor é companheiro. não trai. nunca.


"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"

dialética

É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...

do incansável Vinícius de Moraes

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Vinícius de Moraes

a todos eles, os meus amigos.

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque... Ser seu amigo já é um pedaço dele!

Vinicius de Moraes

como só ele sabe fazer!
Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

Vinicius de Moraes

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

versos íntimos.

vês?! ninguém assistiu ao formidável
enterro de tua última quimera.
somente a ingratidão - esta pantera -
foi tua companheira inseparável!

acostuma-te à lama que te espera!
o homem, que, nesta terra miserável,
mora, entre feras, sente inevitável
necessidade de ser fera.

toma um fósforo. acende teu cigarro!
o beijo, amigo, é a véspera do escarro,
a mão que afaga é a mesma que apedreja.

se a alguém causa inda pena a tua chaga,
apedreja essa mão vil que te afaga,
escarra nessa boca que te beija!

Augusto dos Anjos

solidão (?)

quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(embora a manhã já estivesse avançada).
chovia.
chovia uma triste chuva de resignação.
como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
então me levantei,
bebi o café que eu mesmo preparei.
depois me deitei novamente acendi um cigarro e fiquei pensando...
- humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei...

hahahaha.

eu nunca entendi de onde vinha tanta paixão, pra onde ia tanto amor. todas essas palavras melosas e essas coisa de querer se afogar em olhos azuis ou se perder em bocas aveludadas. é acho que já entendi. entendi que foi tudo um joguinho. impressionante como certas pessoas conseguem colocar as coisas do jeito que querem. jogam com a vida das outras só pra poder assistir o resultado depois. toda essa falsidade já me cansou. e bom pra mim é apenas ignorar tudo isso. tirar satisfação pra que? pra ver todo o cinismo estampado na cara dessas pessoas. se a minha segurança agora me permite saber o que tá acontecendo eu não preciso ouvir deles. não preciso de nada deles. não depois de tudo que eu já vi e ouvi. acho sensacional como tudo acaba por se encaixar e fazer sentido no final. e esse é o final.
e eu já me fiz de trouxa por muito tempo. e a gente abre os olhos depois de tomar um tapa na cara. burrice foi querer chorar o tapa pra um amigo que no fundo tava alimentando esse tapa. um filho da puta que sempre assistiu a tudo e nada fez além de defender quem mais estava errado na história. e de mim não sai mais nada. nem mais uma palavra. apenas educação, porque o respeito eu ainda to considerando dar pelo grau de merecimento.
é.. to mais leve.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

você.

eu gosto do modo você sorri toda vez que me vê. gosto de como você me faz sorrir ao te ver. gosto dos seus abraços apertados todas as manhãs, e de como eu sempre passo a mão nos seus cabelos no final deles. gosto dos seus cabelos. esses cachos cheios de charme que te fazem esquisita se ausentes. gosto do seu jeito dramático de falar, e de como você não tá nem ai e foda-se essa merda.
eu gosto dos seus olhos. desse seu olhar que me encara de forma quase enigmática e me faz querer encará-los pra desvendá-los. gosto da nossa ligação. do nosso entendimento. de como esse nosso relacionamente foi evoluindo pra esse algo que temos e não sabemos explicar. e nem queremos explicar.
eu gosto de como você - assim como eu - gosta de evitar essas conversas globalizadas a que estamos acostumados e prefere me encarar cara a cara pra dizer o que sente. mesmo que seja um não. o que não aconteceu. mesmo que não tenha sido um sim.
mas a verdade é que eu já to acostumado com essa espera. o que eu espero mesmo é a sua sinceridade. e ela parece estar sendo mostrada. mas se no final de tudo eu estiver errado mais uma vez eu vou saber como lidar com isso. já passei por isso. apenas gosto de sentir como você é diferente de tudo o que tive até agora.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

my new best friend.


let yourself in

there's more to life.

When you’re miles away
That’s okay
I don’t need you closer to say:
I want you
It’s never safe to say: it’s over
Day after day
Just look on the bright side
I see life in your eyes
I want you
It’s never safe to say: it’s over

Don’t try to break me
Don’t try to save me
It won’t be easy to try
Don’t try to break m
eDon’t try to save me
It won’t be easy to try
Don’t try to make me
Get high on something
I’ve had this feeling inside
For so long

o resumo de tudo. - part 2

"I got your message on the fone
It says -I'm feeling all alone
And I'm the one to blame, well
At least that's according to what you say
But I think you're wrong
We we're never meant to belong

When you've got nothing to hold on
You blame it all on me
You need something to hold on, besides me"

to be continued..

nunca para.

hoje pensando percebi que você nunca me deu um beijo. essa atitude sempre partiu de mim. confirmação de apenas mais uma das coisas que desperdicei com você. além dos abraços, das palavras, das promessas, do respeito, do amor. e não vou dizer que te tirei totalmente da minha vida apesar de desejar isso porque ainda penso em você. mas não é novo dizer que agora é diferente.
aquele presente que você adorou e que largou como se fosse nada ainda tá aqui. e aquele obejto que você carregava e que eu guardei pra me sentir perto de você também. o que fazer com tudo isso? todas essas lembranças dos tempos bons que tivemos. com elas eu não sei. mas as lembranças eu guardei num lugar onde nunca mexo. longe daqui, longe do meu coração. e eu vejo como você se cerca dessas pessoas que você chama de amigos e que faz questão de que estejam à sua volta. imagino como você deve tratá-los. da melhor forma possível. mas será que os valoriza ou apenas trata-os de forma a não se afastarem de você? como eu fiz. como todos os seus amigos provenientes de mim fizeram. é.. eu não te conheço mesmo. e agora vejo que você não se tornou essa pessoa que vejo agora. eu é que me tornei outra pessoa. capaz de enxergar essa que você sempre foi. e eu desejo que os outros mudem ao seu redor também. e vejam o que agora eu vejo.

conselho.

escreva a sua história na areia da praia,
para que as ondas a levem através dos 7 mares,
ate tornar-se lenda na boca de estrelas cadentes.

conte a sua história ao vento,
cante aos mares para os muitos marujos,
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.

escreva no asfalto com sangue,
grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na
manha seguinte pelos garis.

abra o peito em direção dos canhões,
suba nos tanques de Pequim,
derrube os muros de Berlim,
destrua as cátedras de Paris.

defenda a sua palavra.
a vida nao vale nada
se você nao tem uma boa história pra contar.

sábado, 25 de outubro de 2008

somos verdade.

bom mesmo é falar de amizade. amizade que traz inspiração e vontade de viver. vontade de ver.
amizade que une um branco e um preto. um rico e eum pobre. um feio e um bonito. um vascaíno e um flamenguista. um homem e uma mulher. essa coisa de se sentir irmão. de achar que uma semana é tempo demais afastado. dar conselhos, pedir conselhos. ver crescer em todos os sentidos. rir e chorar. entender que qualquer momento pode passar em branco menos aniversário. e entender também que o maior presente é a presença. amar incondicionalmente seu amigo. ame-o. confie-o. ele merece.
e o mais impressionante é que perto deles o tempo não passa. e ao mesmo tempo passa ápido demais. a amizade fas cinco meses parecerem dois anos. e dois anos então..
o dia que se passa ao lado de um amigo conversando, rindo, até discutindo dura exatamente 30 segundos. nada mais que isso. o sol se põe com a rapidez que se bebe um copo d'água.
felicidade que não cabe no peito saber que você escolheu as pessoas certas pra sua vida. e que são elas que te acompanharão pro resto dela. olhar uma foto antiga e encher o peito de orgulho. ou olhar uma recente e desejar sentir o mesmo alguns anos pra frente.
amor verdadeiro é o amor de amigo. o resto é admiração.

juramento.

a verdade é que eu não dou a mínima.
a muito tempo aliás.
a verdade é que eu sou outra pessoa agora.
e eu nem te conheço mais.
a verdade é que o tempo ajuda a te esquecer a cada dia.
a verdade é que ele se tornou meu melhor amigo.
a verdade é que eu me sinto bem acima de tudo.
a verdade é que não tem mais lugar pra você na minha vida.
a verdade é que ele foi ocupado.
a verdade é que você nunca valorizou o respeito que você sabe que eu te dei.
e apenas pisou nele como se fosse nada.
a verdade é que quem nunca teve respeito foi você.
e coitada de você.
a verdade é que você merece estar sozinha.
a verdade é que nem a amizade deveria acompanhar alguém como você.
lealdade é pra quem pode.
a verdade é você sempre teve um quê de mau caráter.
burro fui eu de não perceber.
isso é o que eu tenho a dizer.
verdade seja dita todos sabem que tenho razão.
essa é a minha verdade.
e eu sempre direi a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

fine.

I'm feeling like my life has just begun
And I'm feeling fine
I fell so alive...

um brinde a isso!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

o revelar.

não entendo agora certas coisas que me pareciam simples. essas desculpas pra forçar desencontros que pra mim pareciam mais falta de vontade agora não sei o que são. aquela coisa de evitar a fé e agora dizer amém a todo tempo também me deixa confuso. uma delas pelo menos representa melhora. mas é a outra que mais me procupa agora. isso de não reconhecer e não querer confiar nesses novos estranhos que se formam nessas pessoas que um dia jurei que amava. do jeito que fossem, do jeito que eram. mas e agora? já nem sei mais quem são. e quer saber? não me interessa.
deixe que vivam e que se defendam do jeito que sabem fazer muito bem, de uma forma até estranha as vezes. pois se entendem a ponto que quererem até disfarçar que parecem terem nascido um pro outro. não me espanta nada esse pacto não oficializado. nunca me espantou.
eu só nunca enxerguei o suficiente pra perceber que deveria me afastar. mas agora estou a quilômetros de distancia. tão perto e tão longe. e é a coisa certa.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

am I living it right?.

I rent a room and I fill the spaces with
wood and places to make it feel like home
but all I feel's alone
it might be a quarter-life crisis
or just the stirring in my soul
either way

I wonder sometimes
about the outcome
of a still verdictless life

(...)

so what I've got a smile on
it's hiding the quiet superstitions in my head
don't you dare believe me
when I say I've got it down

terça-feira, 14 de outubro de 2008

homem mesmo...

...consegue fazer pelo menos um prato decente. Não precisa ser cozinheiro internacional, mas pelo menos um macarrãozinho honesto ou uma carninha diferenciada é preciso saber fazer. E churrasco não vale. Tem que ser comida-comida, mesmo;

..compra lingerie para a garota. E não qualquer lingerie, mas sim aquelas bem legais, que obviamente não são baratas; ou então as sofisticadas e/ou ousadíssimas de sex shop. Isso serve de estímulo para a mulher também comprar outras pecinhas, e também serve para que ela se sinta cada vez mais desejada. No fim das contas, o homem ainda sai ganhando duplamente;

...mija sentado quando acorda, para não fazer a maior sujeira no banheiro todo. Isso porque acordamos de pau duro, e acertar o vaso em tais condições é uma façanha e tanto. O jeito é sentar e não fazer sujeira;

...não compra "off-roads" de araque (tipo CrossFox e congêneres), que são nada menos do que carros normais usando fantasia de "off road" (e para uma analogia correta, são fantasias compradas na uruguaiana). Sobem a suspensão, colocam uma rodinha, mudam o pára-choque o idiota acha que está com um carrão pra fazer trilha. Não caímos nessa ;

...deixa a mulher gozar primeiro. Sim, primeiro as damas. Você dá duas, três, quatro? Que foda, hein? E a mulé, dá quantas? Porque o importante, meu amigo, é ELA gozar. Se você não consegue fazer com que ela goze direito pelo menos uma vez, nem adianta dar 50. E, repetindo: ela primeiro, depois você;

...sabe onde fica o clitóris; e mesmo no escuro ou embaixo d'água o encontra em questão de instantes;

...sabe tirar sutiã com uma mão só, mesmo por cima da roupa. Não é nenhum truque de mágico, mas sim prática. Quanto mais você demora para tirar o sutiã, mais a garota percebe que você é um panaca (claro que essa premissa só vale para lingeries que não vêm equipadas com travas de segurança e afins);

...toca pelo menos algum instrumento musical (ainda que não muito bem), ou pelo menos canta direitinho. Na pior das hipóteses, acompanha a rapaziada quando alguém inventa aquela coisa de "rodinha de violão". Qualquer coisa menos do que isso é inaceitável;

...sabe dançar. Não precisa ser um carlinhos de jesus, mas pelo menos saber se mover de forma desejável ao sexo oposto na pista de dança. Mulheres associam (entre outras coisas) dança ao sexo;

...ter noções de futebol. Não precisa ser fanático, não precisa acompanhar as mesas-redondas, nem conhecer escalações da década de 70. Mas é preciso ter um pouco de noção de futebol, bem como um mínimo apreço pelo esporte;

...não ser chato com o futebol. Da mesma forma que mulheres em geral gostam de homens que tenham algum gosto pelo futebol, elas também ODEIAM aqueles que SOMENTE PENSAM EM FUTEBOL. É preciso saber dosar isso;

...ter um mínimo de conhecimentos gramaticais. Mulheres não gostam de homens pedantes ou metidos a professores, até porque muitas vezes se acanham por conta desse "saber" forçado (ou dão risada, quando elas são bem mais inteligentes). De todo modo, poucas coisas brocham tanto uma mulher quanto um homem burro - e a gramática é, querendo ou não, uma das maneiras mais práticas para se medir o grau de conhecimento de uma pessoa;

...tem pegada de homem. Na hora do vamo ver sabe fazer a coisa direito.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

sonhei.

nunca escrevi sobre um sonho. e olha que tenho muitos a contar. dizem que sonhos são representações do nosso subconsciente. mas eu posso dizer que tenho uma relação bem direta com o meu e nunca sonhei alg que me trouxesse interesse direto. já ouvi também que eles representam o inverso da realidade. acho que também não concordo já minha realidade seria bem chata se fosse verdade. e também não tenho algo pronto a dizer sobre esses episódios que sempre nos parecem tão reais. poucas foram as vezes que desejei acordar de sonho. acho aliás que não se deseja quando se está sonhando. apenas se sonha. muito analítico isso que vim dizer mas é apenas algo que me veio na cabeça. e pra falar a verdade eu odeio sonhar. é sempre mais um preteto pra continuar dormindo. ou mais uma preocupação com o que eles representam. bom mesmo é o sonho e seu outro sentido. aquele que nos faz correr atrás das coisas que queremos. mesmo que sejam mínimas. gosto de tudo que tem esse caráter. essa função de despertar a vontade de se movimentar nas pessoas. esse é meu pretexto pra viver. até deitar a cabeça a noite e arranjar mais preocupações.

clarity.



I worry, I weigh three times my body
I worry, I throw my fear around
But this morning, there’s a calm I can’t explain
The rock candy's melted, only diamonds now remain..

domingo, 12 de outubro de 2008

há quatro anos..

now there's only 26 days left... and I'm couting!

provação.

demora muito até que você veja que realmente vale a pena confiar nas pessoas. confiança só se perde uma vez e é verdade. mas e quando você começa a já nem se importar tanto com a segunda chance que certas pessoas disseram ter te dado? é... as coisas realmente mudaram.
a importância que as pessoas têm pra você deve vir por merecimento. estranho é ver como você um dia pediu que elas deixassem ter importância pra você e agora dentro de você tudo isso vem sumindo. só os verdadeiros amigos restaram.
e eu me cerco deles agora. vendo como seu amor e confiança por mim parecem crescer a cada dia. nunca estive tão feliz. feliz por saber quem amo. saber o que sinto e por quem sinto. feliz por não precisar de mais ninguém. quero chorar por isso as vezes.
e eu aprendo a percebê-los nas pequenas coisas. numa musica. numa foto. numa frase. numa roupa numa vitrine. num comentário. até mesmo ao olhar para o céu.
e peço que não me incomode agora, porque vai perder seu tempo. não demora nada até que retire as ervas daninhas do meu caminho. não demorou e não vai demorar pra que eu faça isso de novo. a minha vida é uma sussessão delas. sempre será, e talvez umas tenham apenas uma raiz mais forte e mais longa, outras parecem até não existir de tão bem escondidas. mas acabam aparecendo e essas são as mais fáceis de esquecer.
cada vez mais me prendo e divulgo o fato de que é preciso me conhecer pra me merecer. e vice-versa também. mais difícil fica com o tempo e com tuda essa mudança interior e exterior a que venho me adaptando.
e não canso de dizer e pensar que gosto cada vez mais dessa nova pessoa que me tornei.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

protesto.

to cansado de gente que reclama de tudo. farto daqueles que precisam sempre de mais e mais. aqueles que não conseguem satisfazer-se por si próprios, dependentes de álcool, ou outras drogas alternativas pra durar uma festa toda ou se sentir feliz. felicidade escrota aliás. é saudável querer sempre mais, mas aquele que reclama e nunca faz nada só se afasta ainda mais a cada vez que pára diante do que quer. e o que eu mais tenho visto é gente quesó reclama.
amores não correspondidos em forma de textos , insucesso profissional em forma de depressão, cigarros pra espantar a ansiedade, drogas pro mal humor e pra realidade dura. pro inferno com tudo isso. a felicidade mora longe dos vícios. distante das doenças da mente e do corpo.
uma dose pra se soltar, ganhar alguém interessante. um cigarro que embala uma conversa. isso tudo faz um bem fora do comum. mas fazer dessas coisas um hábito é muito feio. feio de ver mesmo. uma coisa que me saturou é olhar pras caras melancólicas por nada das pessoas. porra! invente uma melancolia que te faça crescer. mergulhe nela se a encontrar porque ela sim te fará bem. ouça um blues, nem que seja o da piedade. até mesmo ele canta a vocês covardes. e falar dos caretas é outra história. recomendo coltrane.
e é só.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

reeditando.

"a minha história passada do coração resume-se em dois capítulos: um amor, não correspondido, outro, correspondido. Do primeiro nada tenho a dizer. Do outro não me queixo, fui eu o primeiro a rompê-lo." Machado de Assis

tá que essa coisa de primeiro a rompê-lo não é totalmente verdade mas mas é como eu me sinto. o fato de ter terminado como terminou, com essa sua procura e todo esse discurso que não convence de preservação de sei lá o que me faz achar e quase confirmar que rompi com ele. com esse capítulo. rasguei essa página. muito mais que apenas virá-la. e a minha capacidade de virar uma página é bastante significativa. as vezes me pergunto se mais alguém um dia sairá por cima num capítulo em que você foi a protagonista. eu espero mesmo é que ninguém nunca mais te dê esse gostinho. quero que você se foda. em todos os sentidos.

mais uma.

"...I don't need you
And guess what
I'm having more fun
And now that we're done
I'm gonna show you tonight
I'm alright, I'm just fine
And you're a tool
So so what?"

sensacional como a cada dia consigo mais palavras pra expressar como me sinto a seu respeito.. gosto de cada segundo disso.

domingo, 5 de outubro de 2008

contrariando.

hoje vi algém dizer que queria provar que o amor não existe enquanto o enxerga debaixo do próprio nariz. não. o contrario aconteceu comigo eu acho. tentei tanto provar que era amor. que ele estava ali. e tava muito longe.
bom foi perceber que hoje posso dizer que me sinto aliviado por isso. por ter longe de mim esse tipo de amor. esse amor mentira, falta de respeito. esse amor desinteresse e despreocupação.
também vi esse alguém dizer que ninguém tem a pretensão de fazer caridade. mentira. quando tudo o que recebi foi caridade. alguém enganando um outro alguém num momento de carência. me fazendo de otário. e me levando com essas mentiras escondidas com a desculpa de não querer magoar. quando já se está magoando. mentir é magoar mesmo sem intenção e mesmo que não se perceba. encarar as coisas é sempre melhor. te afasta de ser um covarde. e todos um dia deveriam - nas suas condições - se arrepender profundamente de terem sido covardes um dia. mas duvido que eu tenha sido o último e muito menos o primeiro pra quem você mentiu. alás... quem é mesmo você?

[in]diferença.

a recordação do seu nome veio a minha cabeça esses dias. por uma musica ouvida, por um filme assistido. mas só isso. nem me interessa revirar isso e fazer dessa recordação algo além do seu nome. trazer imagens a minha cabeça. por que a mais pura verdade é que eu já até me esqueci das suas feições. seus aspectos.
a garota que ocupa meu dia agora é o avesso de você e eu adoro isso. e ela me faz tão bem que eu nem perco meu tempo comparando-a a você. coisa escrota é isso. como eu fui tão cego a ponto de nem perceber que você nunca nem se deu ao trabalho de se despedir. de olhar pra trás e ao menos acenar. e eu que nunca pensei que isso aconteceria comigo. racional a ponto de nem chorar com mortes e essas coisas me descobri um ex-pseudo-apaixonado. ex.
e eu adoro cada segundo disso. cada milímetro dessa nova pessoa que me tornei. essa que fala de você como estranho. que não sente nada, muito menos vontade de recomeçar. e essas recodações não são - deixando claro - de cunho amigável. um dia lhe direi isso. que apenas me lembro de você em mim vida como um nome. um alguém... porque nem uma foto sua quero mais pra não me lembrar dessas feições que pareço ter feito questão de esquecer.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

percepção.

tenho percebido que a cada dia que passo me trasformo nesse cafajeste moderno que dizem existir nos dias de hoje. aquele que se preocupa e tem amizades com as mulheres, que cozinha e gosta de moda, mas na verdade quer mesmo é comer todo mundo. já não tenho aquela sensibilidade que chega a ser admirada pelas mulheres até ser confundida com algo a mais que amizade - por você é claro - mas no fundo é só uma admiração. e se elas pudessem realmente dizer o que pensam por você achar que poderia levar isso em frente elas certamente dariam gargalhadas de você.
me percebo a cada dia mais entrosado a essas amizades masculinas e confesso que fico orgulhoso de querer trasformar essas amizades femininas que conquistei em algo a mais, é claro utilizando essa minha sensibilidade, agora existente no ponto certo eu acho. nunca consegui fazer isso. acho que era frouxo demais pra isso. e de uma alto estima lastimável. uma alimentação melhor uns quilos a mais realmente fazem diferença. confiança leva qualquer um a frente. foda-se. leva. seja você o goiaba que for. tá ai o segredo. verbos no futuro do pretérito não lhe trarão isso desista. não lhe trarão nada. postura, confiança e vamos a luta.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

por agora.

I look at you, you bite your tongue
You don't know why or where
I'm coming from
But in my head I'm close to you
We're in the rain still searching for the sun

You think that I want to run and hide
That I keep it all locked up inside but I just want you to find me

I'm not lost, just undiscovered
And when we're alone, we're all the same as each other

You see the look that's on my face
You might think I'm out place
I'm not lost
just undiscovered

Well the time it takes to know someone
It all can change before you know it's gone
So close your eyes and feel the way
I'm with you now
Believe there's nothing wrong

I'm not running, I'm not hiding
But if you dig a little deeper, you will find me

James Morrison - Undiscovered

o resumo de tudo.

"It felt like turning into stone
Made sure my feelings didn't show
How could I be accused
When deep inside you always knew
That you could be wrong
That I'd be long gone

When you've got nothing to hold on
You blame it all on me
You need something to hold on, besides me"

e chega de você na minha vida.

domingo, 21 de setembro de 2008

moving.

preciso mudar de ares. cansei desse clima dessa cidade, dessa falsa boemia presente por entre seus prédios. preciso de ipanema, da lapa, do leblon. daquelas praias, daqueles bares. onde o sol é mais amigo e as musicas te tocam de um jeito diferente. quero caminhar pelas ruas e saber pra onde ir. querer ter pra oinde ir. nunca sentir que apenas faço hora enquanto passo o tempo pra um compromisso. quero caminhar entre esses prédios cariocas suaves que não te agridem e esquecer toda essa poluição visual e sonora a que me prendo aqui. quero ter a que dedicar todos esses cigarros e pensamentos que queimo a cada dia. olhar o mar e ver nele a limpeza de todos os seus sentidos.
quero me cercar de pessoas que sabem a que vieram e que não se prendem a estilos de vida pobres, estes que nos tornam pequenos, sem aspirações, sem desejos maiores. quero pessoas melancólicas, que queiram mudar as coisas e não se prendam a esse edonismo perpétuo. quero alguém que valha a pena. alguém que me faça vislumbrar uma vida ao seu lado, planejar filhos, viver junto. quero amar de novo.
estranho ver como mesmo querendo negar tudo que um dia vivi em minha decepção ainda me prendo a ela, falando sobre ela e até mesmo querendo não falar. quero sentir que tenho outras inspirações, sinto que me devo isso.
e posso medir como mudo meus desejos em relação a isso a cada vez que a chuva cai. é quando isso acontece que desejo alguém comigo. a chuva cai agora e eu sei que você deseja que eu estivesse ai. mas eu não. não quero estar ai e não desejo ter você por perto. estou mudando de ares.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

confissão.

eu fico imaginando se você um dia me desejou. sexualmente falando. se imaginou meus braços te envolvendo, minha voz no seu ouvido, minha respiração no seu pescoço até que eu esteja dentro de você, como muitas vezes desejei estar. e agora mais que nunca te desejo. a idéia do sexo sem amor é sempre melhor e menos complicada pros dois lados. ou pra um deles. porque um dos dois sempre ama mais e o sexo.. só complica. até o fato de não fazê-lo complica. e quer saber?! acho que complicou pra mim. e ajudou o meu amor por você a murchar. essa sua rejeição a tudo que dizia respeito a esse tipo de desejo por mim. não que você não tivesse, mais que nunca agora eu não duvido que tinha. aliás. duvido sim. acredito que devo ter sido o unico a quem você negou isso. ou estou exagerando? ruim pra você que me escondeu isso e perdeu boas coisas. muito boas aliás. é uma pena que você se bloqueou e no fim de tudo te faltou a humildade de admitir isso. teria despertado um lado muito melhor de mim.

domingo, 14 de setembro de 2008

dias chuvosos.

a chuva veio outra vez. e eu gosto de não desejar mais as mesmas coisas. gosto de ver como mudo a cada dia. as minhas opiniões se tornam mais lapidadas depois que tudo acabou. é meu recomeço. ainda estou nele.
me refaço nesses dias de chuva em que tudo que desejo agora é a minha independência. um cigarro e um filme. nada mais talvez.
talvez eu saia por ai e faça do meu desejo de conhecer novas pessoas uma realidade, e então eu me completo com essas amizdaes que considero importante pra que a parte de mim que ainda deseja alguém como você - não você - esteja preenchida.
as pessoas parecem ainda se importar em te deixar confortável, em te desejar sorte. eu permaneço indiferente. ainda dura. e um dia desses eu escrevi uma carta que eu sei que você nunca vai ler. nem é pra você na verdade. na verdade é, mas não pra que você veja. eu escrevi pra mim. pra me provar que eu tenho a capacidade de dizer pra quem quizer ouvir de verdade que eu to seguindo em frente. e fui bem sucedido nisso. vê com esse espaço aqui é o único que te restou na minha vida?

sábado, 13 de setembro de 2008

o resto imortal.

Queria não morrer de todo. Não o meu melhor. Que o melhor de mim ficasse, já que sobre o além sou todo dúvida. Queria deixar aqui neste planeta não apenas um testemunho da minha passagem, pirâmide, obelisco, verbetes numa obscura enciclopédia, campos onde não crescem mais capim.
Queria deixar meu processo de pensamento, minha máquina de pensar, a máquina que processa meu pensamento, meu pensar transformado em máquina objetiva, fora de mim, sobrevivendo a mim.
Durante muito tempo, cultivei esse sonho desesperado. Um dia, intui. Essa máquina era possível.
Tinha que ser um livro.
Tinha que ser um texto. Um texto que não fosse apenas, como os demais, um texto pensado. Eu precisava de um texto pensante. Um texto que tivesse memória, produzisse imagens, raciocinasse.
Sobretudo, um texto que sentisse como eu.
Ao partir, eu deixaria esse texto como um astronauta solitário deixa um relógio na superfície de um planeta deserto.
Claro que eu poderia ter escolhido um ser humano para ser essa máquina que pensasse como eu penso. Bastava conseguir um aluno. Mas pessoas não são previsíveis. Um texto é.
A impressão do meu processo de pensamento não poderia estar na escolha das palavras nem no rol dos eventos narrados. Teria que estar inscrito no próprio movimento do texto, nos fluxos da sua dinâmica, traduzido para o jogo de suas manhas e marés.
Um texto assim não poderia ser fabricado nem forjado. Só poderia ser desejado. Ele mesmo escolheria, se quisesse, a hora de seu advento.
Tudo o que eu poderia fazer nessa direção era estar atento a todos os impulsos, mesmo os mais cegos, nunca sabendo se o texto estava vindo ou não.
Era óbvio, um texto assim teria, no mínimo, que levar uma vida humana inteira. Na melhor das hipóteses.
Uma questão colocou-se desde o início. A tensão da espera de um tal texto poderia ser o maior obstáculo para seu surgimento. Quanto a isto, não havia solução. A questão teria que ser vivida em nível de enigma e conflito, sigilo e dissimulação.
Evidentemente que o texto que resultasse desse estado deveria, por força, reproduzí-lo em sua essencial perplexidade. A máquina-texto que surgisse não seria um todo harmonioso, já que a harmonia só convém às coisas mortas. O que eu pretendia era uma coisa viva, uma vida que me sobrevivesse. E a vida é contraditória.
Não sei mais de esse texto virá. Ou se já veio.
Tudo o que quero é que, se vier, se lembre de mim tanto quanto eu soube desejá-lo.

Paulo Leminski

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

changes.

certas coisas na vida deveriam estar a disposição de todos. sem esse bloqueio de classes ou de circulos que os seres humanos impôem a si próprios. como o prazer de observar o pôr do sol na praia e apreciar um bom livro. apreciar cultura. observar uma roda de violão no melhor que ela tem a oferecer, e ver como as ondas do mar parecer dançar ao som da música. bom é ver como tudo é música. como ela está em tudo. bom é observar as pessoas além do que elas realmente nos mostram e perceber que no fundo somos todos iguais. indpendente de etnia, sexo ou estilo. as vezes dependente de classe social. desse muro que as classes constroem entre si, cada uma de seu lado. esse que impede que as pessoas se permitam se conhecer e se livrem dos preconceitos. tudo o que somos deve ser valorizado. principalmente a mudança. devemos nos permitir ser essa mudança. perceber que há sempre algo em nós que pode melhorar. ou simplesmente ser diferente.

"eu prefiro ser essa metaforfose ambulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo."

metamorfose ambulante.

ele caminha por aqueles prédios como se soubesse aonde vai. parece confiante. usa jeans e uma camiseta listrada, que valoriza a massa muscular e o peso que ganhou nos ultimos meses. na mão direita leva um livro e na outra um cigarro. retomara seu vicio há pouco mais de um mês. seu único ruim, como gosta de pensar. senta num café esperando o tempo passar. abre o livro e, enquanto lê aquelas palavras sobre amizade e companheirismo ele lembra de seu amigo que está de volta. a frustração do momento o faz querer fortalecer mais essa amizade. e ele pensa em tudo o que ela lhe proporcionou e tudo o que ainda viria pela frente. pede um capuccino. e se pergunta porque nunca havia tomado aquele capuccino que esteve sempre ali ao seu 'dispor'. mais uma brecha pra pensar sobre as coisas da vida. ele continua lendo. mas seus pensamentos já tomaram primeiro plano. acende outro cigarro. fecha o livro. ele agora observa as pessoas na rua, que de uns tempos pra cá perecem reparar mais nele. talvez coisa da sua cabeça. abre o livro de novo. e agora lê sobre como apesar das extremas dificuldades, certas pessoas ainda conseguem tempo pra serem felizes, e agora pensa na oportunidades que lhe são dadas, e em como valorizá-las. termina o capuccino. acende o terceiro cigarro. o tempo passou e agora ele levanta e caminha em direção a seu amigo. esse garoto nem ao menos se reconhece em suas fotos de pouco mais de seis meses atrás. é outra pessoa. em todos os sentidos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

maratona.

todo aquele estilo de vida que eu ficava desejando ao deitar a cabeça de noite vem surgindo depois de você. depois de abrir o olhos. amigos verdadeiros, conversas verdadeiras. tenho feito até novas amizades. impressionante como no começo essas pessoas são mais alguém pra quem falar de tudo que eu tive quando tive (ou não) você e depois de um tempo nada é comentado. prova que você é passado. uma rima do meu passado. algo que morreu antes mesmo de nascer, agoniza até hoje talvez. mas com nenhuma chance de sobrevida.
bom esse estranhamento que me causa lembrar que tudo que eu sempre quis foi superar essa obsessão por você. e agora percebo que a verdade é que eu sempre gostei desses jogos. de desejar que você não me quisesse só porque talvez eu gostasse de correr atras de você. quando o prêmio era bom. porque ninguem quer o que não presta. já ouviu falar que não se corre atras nem de tentar algo que já se sabe que não vale a pena no final?

é.

todo aquele pouquinho de indiferença que eu sempre quis sentir por você já se trasformou em algo que toma conta de mim. mas talvez eu nem me sinta tão assi já que sempre tenho algo a dizer sobre você.
mas sejamos francos. eu comigo mesmo querendo dizer. acho que nunca vou parar de escrever sobre você. de te colocar aqui. de te dar algum lugar na minha vida a você. como esse lugar agora é a indiferença que antes foi a raiva e amuito tempo o amor. e nenhum deles por opção ou ação minha. você fez se mudar de todos eles. e aquele desejo de te ter por muito mais do que sexo porque essa era a graça ficou sem graça. o carnal, a paixão por sexo casual tomou conta de mim pensando em você esses dias. só pra isso. sexo. tudo que você nunca quis. parece que quis indiretamente. se não aqui eu não estaria.
e isso me faz muito mais satisfeito que antes. quando cada pedacinho conquistado de você me fazia querer mais outro, e outro. agora te ter é bom. mas não te ter muito melhor do que eu pensava. obrigado por se fazer mudar de lugar em mim por tantas vezes. obrigado mesmo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

go on girl.

primeiro foi a raiva. de ter sido econdidio de todos na sua vida. de ter perdido todo esse stempo. de ter deixado de viver muita coisa. conhecer pessoas. de ter deixado as oportunidades. de amar sozinho. de me esforçar por nada.
depois foi o alivio. esse que sinto até agora, e nada explica melhor que essa palavra. alivio. é.
alivio por saber que a partir daquele dia, daquele momento em que tudo o que você fez foi chorar e nem me pedir desculpas, foi tentar reverter as coisas como se eu fosse o verdadeiro culpado, a partir daquele dia eu me tornei livre. desses pensamentos, dessas lembranças, dessa vontade de você.
eu me impressiono com a maneira como sinto nada a respeito de tudo. e finalmente essa minha racionalidade diante de tudo me levou a algum lugar. a vida me mostrou que é sempre bom pensar em mim primeiro. a vida e os meus amigos. aqueles aos quais dedico todos os melhores momentos da minha vida! aqueles a quem posso confiar. cegamente.
primeiro eu achei que tinha perdido tempo. com pensamentos em você. com ligações, e mails, mensagens, scraps, depoimentos, palavras, sorrisos.
depois eu aprendi que tudo nos leva a algum lugar. todo esse tempo foi preciso pra que agora eu me sentisse como estou. perfeitamente bem.
e no começo do fim até que eu senti um pouco de culpa ou remorço por te fazer sentir por mim tudo o que um dia eu já senti por você e não sentir o mesmo. mas quer saber? eu já estive no seu lugar. e até que gosto um pouco dessa inversão de papeis.
só que agora você nunca vai ter como esperar por mim, e ver seu amor murchar como comigo aconteceu. porque nada vai mudar o que eu estou sentindo agora. nada vai me fazer voltar. pra nada do que eu vivi enquanto estive em você.


"please don't worry about me i'm fine
only gonna play the fool one time
trust me when i say that i'll be ok
go on girl.."

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

surpresa.

e finalmente como um desfibrilador que me renasce de todas as esperanças perdidas eu recebi um presente hoje. e percebi que certas pessoas que demonstram certezas inexplicáveis deveriam ser ouvidas as vezes. lembro de como tudo começou. você insistindo em me surpreender e eu acreditando que era por isso eu gostava tanto de você. tá ai. a melhor das surpresas. e puta que pariu. eu não sei o que fazer diante disso. eu devo ser um otário mesmo. de que adiantaram todas essas palavras? esses desejos e essas fantasias diante de tudo? tempo, inspiração. se diante de algo simples, um esperado sim eu não sei o que fazer. deixa que o a amanhã (quem sabe) dirá.

10 motivos pra gostar do John Mayer


(tirado do blog nessas horas)


(isso não quer dizer que você vai passar a amá-lo também depois disso... afinal, não é uma maioria que tem a felicidade de perceber como esse cara é so fucking awesome!)


1. Um cara que começa a carreira cantando "Your Body Is a Wonderland" para teenagers e consegue levá-la a um dos pilares do blues com JM3, e digo até mesmo com o "Continuum" , conquistando os mesmos e milhares de outros fãs merece, no mínimo, respeito.

2. Ele compõe músicas com perfeição, e ainda escreve em uma delas que "never gonna find the perfect rhyme for heavier things" - se ele não encontrou e o cd ficou daquele jeito... imagina se tivesse...

3. Ele é um dos poucos artistas que tem tapers em quase todos os seus shows. Afinal, todo mundo quer ouvir cada detalhe diferente de cada show. e são muitos detalhes, ótimos detalhes.

4. Essa aqui ainda explica a 3: a cada show você pode esperar algo diferente: pode ser aquele solo que era em "Something's Missing" ou "Come Back To Bed", e hoje é em "Gravity", por exemplo, ou devaneios (sensacionais) durante as músicas, e até composições de Medleys feitos na hora. "Bold As Love" em Where The Light Is é na minha opinião um dos melhores exemplos disso.

5. Ele é todo cool e "I'm not a singer, I'm a guitarplayer/songwriter", fã de Stevie Ray Vaughan e Jimmi Hendrix, que tocou no dvd do Eric Clapton, já tocou com Buddy Guy, e ainda assim fez colaborações com muitos cantores hits da indústria fonográfica como Alicia Keys, Fall Out Boy, Kanye West... enfim, o cara é eclético. Manda ele tocar com Borat que vai ser bom de alguma forma.


6. Ele poderia escrever um livro com todas as suas filosofias expostas durante seus shows, tipo "Go broke for what you love, it's only money, it's just stuff" ou "I've done everything that I wanted to do in my life except give and feel love from my living"

7. Somente algumas pessoas percebem quando a mágica realmente acontece: ela acontece em "Covered in Rain" no Any Given Thursday, naquele solo que você deu forward porque "não aguentava mais". Seu idiota, perdeu os melhores minutos do dvd.

8. As caras e bocas que ele faz enquanto toca demonstrando expressões/feições verdadeiramente orgasmáticas... (...)

9. Ele poderia lançar um cd (foda, por sinal) só com algumas das músicas (fodas) que ele ainda não resolveu gravar, porque... sei lá.. tinham outras? (Vide: "Hummingbird", "Tracing", "Distance"...)


10. Ele é fucking awesome, até ele sabe disso. Sem contar que ele conta com a parceria de David Ryan Harris e David Labruyere... então, se dizem que a união faz a força, eu digo que John Mayer faz a Billboard inteira se vocês deixarem.

confusão.

hoje algo que aconteceu me derrubou. muita coisa acontecendo. muita coisa ao mesmo tempo. desejei não te ter, e depois desejei te ter. e me pareceu que depois de tudo você desejou me ter. ironia estranha, coincidencia estranha. como você fez ouvir meus pensamentos quando eu mais desejei que eles estivessem longe de você. ainda não acredito. dificil de acreditar que depois de estar sempre na minha frente você de repente pareceu tentar me alcançar. não sei como explicar o que senti. aliás, eu sei. o mesmo que tenho sentido. essa vontade de estar longe de você. por que não consigo ser claro e direto? por que ouvi todos esses 'por favor' dirigidos a mim e isso quase me partiu o coração como tomar um soco sem dar a outra face? talvez eu não esteja assim tão na sua frente quanto penso que estou. talvez a verdade seja é que agora estamos empatados, e o que eu quero mesmo é distancia de você.


"Back to you
it always comes around
back to youI tried to forget you
I tried to stay away
But it's too late

over you
I'll never over
over you
there's something about you
It's just the way you move
the way you move me"

Bold as love.

Anger he smiles, towering in shiny metallic purple armour
Queen Jealousy, envy waits behind him
Her fiery green gown sneers at the grassy ground

Blue are the life-giving waters taken for granted,
They quietly understand
Once happy turquoise armies lay opposite ready,
But wonder why the fight is on

But they're all bold as love, yes, they're all bold as love
Yeah, they're all bold as love
Just ask the axis

My red is so confident that he flashes trophies of war and
ribbons of euphoria
Orange is young, full of daring,
But very unsteady for the first go round
My yellow in this case is not so mellow
In fact I'm trying to say it's frightened like me
And all these emotions of mine keep holding me from,
Giving my life to a rainbow like you
But, I'm bold , yeah, I'm bold as love
Yeah, yeah
Well I'm bold, bold as love (hear me talking, girl)
I'm bold as love
Just ask the axis (he knows everything)

everyday I have the blues.

sensacional essa melancolia que o blues me traz. tudo que eu preciso é de um cigarro e esse balanço de guitarra que só quem ouve sabe o que é. como é boa essa coisa de simplismente se deixar levar por esse solo de Out of my mind ou se perder no embalo da guitarra de Bold as love. a melancolia é um dos estados de espirito que eu mais gosto. é nela que consigo produzir o que de mais profundo minha mente tem. e dela que vem minha inspiração, minha vontade de mudar as coisas. felicidade não leva ninguem a querer mudar o mundo. as pessoas se estabilizam na felicidade, isso causa uma vontade de parar o tempo. parar os fatos. prefiro estar melancólico e tirar proveio de algum pouco de cultura e um intelectualismo mesmo que fingido a me perder nessa exaltação de estar o tempo todo feliz, de nunca querer mais. quero me perder nesse silencio musical e nessa paz interior que é a melancolia.


"Go tell your friends what Johnny did
If they don't laugh right at you
They just as fucked up as you is"

"Blue are the life-giving waters taken for granted,
They quietly understand
Once happy turquoise armies lay opposite ready,
But wonder why the fight is on"

diferença.

depois de um fim de semana de chuva, o sol resolveu aparecer. nem tanto mas veio. e mais uma vez meus atos contrariaram minha mente, pois a pouco mais de doze horas atras afirmei te olhar de outro jeito e agora o que quero mesmo é ter essa chuva de volta, essa vontade de estar contigo debaixo do cobertor esquecendo a vida lá fora. e o seu calor humano abraçado ao meu corpo me faria não pensar em mais nada. isso me mata. desculpa admitir mas as vezes acho estranho tanto interesse assim pela gente. quando na verdade comparada as outras você não seria nem mesmo o meu tipo. algo em você me causa estranho encantamento. que só você tem. essa coisa de me atrair pras tuas conversas. de me fazer imaginar a tua voz no meu ouvido. como pode? a verdade é que eu não consigo fingir que ão me importo com você. nem que seja aquela típica preocupação de irmão mais velho. cada vez mais luto contra isso. te desejo em meus braços quando na verdade queria te desejar longe de mim. mas quem liga pro que eu quero?

novidade.

eu preciso me reinventar. ser algo que não esse emaranhado de pensamentos e fantasias que por acreditar acabaram por se tornar verdades absolutas pra mim. por mais racional que eu insista em ser eu sempre me permito até demais ficar pensando na vida e perder horas de um sono que é sempre muito necessário. e essa coisa de resolver escrever e guardar pensamentos de uma só vez assim só me faz pensar cada vez mais. a inspiração é uma coisa muito doida. ontem um alguém me disse ter certeza de que daqui a alguns anos certas coisas irão se consertar, e tudo o que um dia eu desejei irá acontecer. estranho ouvir toda essa certeza das pessoas. até demais. e é nessas horas que eu aprendo que preciso pensar grande, além das minhas fantasias. e isso é me reinventar.

EMANCIPATE YOURSELF

domingo, 10 de agosto de 2008

lucidez.

de uns tempo pra cá tenho percebido que a minha vontade de parar de escrever sobre você, sobre nós foi finalmente atendida. não que eu nunca mais vá falar de nós, muito ainda vai acontecer. mas de um jeito diferente. dar murro em ponta de faca é muito bom pra quem é mazoquista e eu detesto a dor. você já não me tem do mesmo jeito e a cada dia que passa eu percebo que não vale a pena investir no que eu não sei o que é. trocar o certo pelo incerto.e quer saber? você tem parte de culpa nisso. a falta de interesse, por tudo que diz respeito a nos só fez me afastar de você. será que custa perceber que eu sou avesso a esses jogos de tudo. mas sei lá isso aqui, esse desabafo. isso pode ser uma fase. um momento de lucidez que me faz ver que eu mereço coisa melhor. talvez daqui a algum tempo eu me cegue diante do que senti por você um dia. talvez um dia eu volte a gostar de sentir dor.

você.

acho que no fundo somos todos iguais. essa coisa de mascarar fraquesas e sempre mostrar como não nos importamos com certas coisas. mas guardar sentimentos é a pior das coisas. devemos sentir em voz alta, explicar nossos pensamentos ao invéns de guardá-los porque isso na verdade não tem sentido. é isso que desejo de você as vezes. vem. diz pra mim o que você sente, mesmo que esses sentimentos não sejam por mim. é MUITO ruim dar socos em pontas de faca pra tentar adivinhar o que a gente realmente tem.

proteção.

eu preciso parar de escrever sobre o amor. aliás eu não preciso. o que eu preciso é tirar de mim essa mania de afirmar pra mim e pros outros essa minha face que rejeita o romantismo. mas peraí. eu não o rejeito. eu ouço musicas sobre isso, eu leio sobre isso, eu falo sobre isso. eu vivo porque amo. a verdade é que eu ainda não encontrei o amor ou ele que ainda não me encontrou. a verdade é que o amor sempre pareceu fugir de mim. na forma de todos esses desencontros e essas decepções eu resolvi me proteger desse amor que todos a minha volta procuram, e acham. eu resolvi que simplismente não preciso dele. não preciso da necessidade dele. deixa que ele encontre o caminho até o meu coração e tente destruir esse anticorpo que eu criei enquanto ele estava longe. e quem sabe ele ainda não esteja. eu só quero ter certeza de que estarei preparado pra isso.

"o amor nada mais é do que um agrupamento bagunçado de carência, desespero, medo da morte, insegurança sobre o tamanho do pênis, e a necessidade egoísta de colecionar o coração de outras pessoas."

saudade.

saudade. palavra bonita essa. saudade é saudavél. sempre teremos saudade de alguma coisa. do velho amigo, de ouvir aquela musica, de pessoas, de épocas. bom é aquela saudade que quase não cabe no peito e te faz querer largar tudo pra tirá-la de você. bom é sentir como ela nos revela a paixão que temos por certas coisas, por certas pessoas. sinto saudade de você.

mudança.

perder-se também é caminho, ouvi alguém dizer. gostei. da ideia de sair por ai sem rumo, esquecer da vida. ou não esquecer. apenas planejá-la sem receios, sem medos, sem rumo. viver devagar. e acho que rumo não é a palavra. acho que é destino, não ter rumo é não ter direção. e na verdade a direção é o que importa. mudar é bom, preferencias, circulos socias, marcas de pasta de dente, estilos de musica, roupas, pessoas.

também ouvi dizer que só o que é morto não muda. não acredito totalmente nisso. na verdade espero me olhar no espelho daqui a quinze anos e perceber que ainda sou a mesma pessoa. apenas o molde mudou. quero ser aquele diamante bruto que é lapidado com dificuldade e luta pra atingir a perfeição. mas não quero ser perfeito. a perfeição é chata. o ser humao deveria amar o imperfeito, se permitir cometer erros pra aprender com eles. mas não temos chances de errar. a direção que a vida nos coloca é a do perfeito. no sempre certo. experimente errar e veja o que o mundo não faz de você?!?!

opção.

quero um dia com mais horas, uma vida com mais paixão - não essa convencional - amigos com mais interesse, quero poder caminhar em praias desertas ouvindo musica e olhando o mar, sozinho. quero poder viajar só pra fugir daquilo que não quero. mas quase nada do que sempre desejo é o que realmente preciso. precisamos mesmo é de comida, amor e cultura. de todas as formas. o resto é opicional. o resto é resto. mas por que é o resto que sempre nos soa mais interessante?

eu e você.

é estranho ver como você foge de relacionamentos quando na verdade tudo o que temos não passa disso. diferente é claro desses que sempre vemos. não por mim, mas por você. você e esse seu receio em se envolver diretamente. nem percebe que já se envolveu. ou tudo isso é apenas imaginação minha? queria eu poder te confortar com tudo o que digo, fazer você acreditar nas minhas palavras nas nossas conversas indiretas sobre nós. queria poder te sossegar em mim com meus beijos, e não ter que evitar falar de nós na frente de todos por te deixar sem graça. tudo isso que passamos no final sempre me faz ver o descaso que você tem por mim. mas eu continuo correndo na sua direção. porque um dia disse que te amava e hoje não sei mais o que sinto, e sinto que preciso estar perto de você pra descobrir, mas quanto mais me aproxmo mais confuso fico.

inutilidade.

ás vezes eu desejo ter alguém só pra esfregar na sua cara que eu não sou totalmente seu. que meus pensamentos não acabam por sempre te procurar. temo por você deduzir que é de teus beijos que a minha boca sente falta. porque assim esse jogo sempre continua, e eu vou sempre correr atras de você. porque tenho essa escrota mania de achar que isso é o certo, que a gente tem mesmo é que correr atras do que quer. o pior é que você as vezes me faz pensar que você não me quer, pior ainda é que isso nem sempre acontece. porque perdi as contas de quantas vezes tive você, mas por algum motivo sempre te deixei escapar. acho que gosto de correr atras de você. gosto da maneira como você me tem nas mão. mazoquismo escroto esse. ser dependente desse sentimento que nem sei o que é. por favor me faça não te querer, me permita te esquecer. quero me livrar desse vicio tão estranho que tenho na gente.

metalinguagem.

é estranho como escrevo bem. do meu jeito é claro. como consigo dizer exatamente o que quero e o que sinto. imagino que seja porque falo pra mim e pros meu pensamentos. converso comigo. covardia. queria mesmo era poder gritar todas essas palavras que escrevo pra ninguém pro mundo ouvir. sei que é cliche desejar que todos saibam o que você sente. e na verdade não é isso que sinto. e não creio que escreverei pra mim a vida toda. quero apenas achar alguem pra quem eu ache que vale a pena gritar.

direção.

"De mentirosa basta a nossa própria cabeça que nos faz imaginar e nos iludir. O que eu tive vontade declamei bem alto mesmo, porém minhas vontades nunca foram promessas. E quando se tratava de mim, confesso o egoísmo. Posso dizer que ganhei minha solidão, comprei algum silêncio e vendi qualquer sentimento. Hoje eu acordei meu e de mais ninguém."


bom saber como essa inspiração me funciona tão bem. bom ver como eu sei que alguém pensa como eu. um alguém que apesar da distancia me parece concreto, próximo. não como esses de musicas que eu ouço desejando saber como realmente as pessoas se sentiam. se não era apenas imaginação minha diante da minha interpretação. palavras claras são sempre melhores que as entrelinhas. atitudes diretas sempre me satisfazem mais que aquelas feitas por terceiros. um tapa na minha cara me diz um não que eu prefiro ouvir desse tapa do que ver através de uma frase, de um trecho de musica, que você já me esqueceu. comigo? seja direta. diga o que quer e não o que não quer. essa psicologia reversa já deu no meu saco e o que eu quero mesmo são conversas de verdade. nada mais que isso. é pedir demais? será que eu sou o único que rejeita esse papo de fazer charme. de ter que adivinhar os pensamentos dos outros porque é legal. sedução e preliminares só são legais quando te levam ao lugar e á situação fisica que elas propoem. não seduza a minha mente pras tuas fantasias. seduza o meu corpo. não me prepare pra conversas embaraçosas, sejam elas sobre o que forem. apenas converse comigo. me diga o que você quer e eu faço. mostre me a direção pois eu estou cansado dessa falta de rumo.

de um alguém que leu em algum lugar.

"E hoje deixa eu sentir a sua falta, pra saber que ela é gigante.
Hoje deixa eu sair sem você e não sentir vontade de ninguém, e te querer, do começo ao fim.
Hoje deixa eu te ligar e você não atender, deixa eu te mandar mensagem e você não responder.
Hoje finja que não existe! Desaparece, some, esquece.
Hoje qualquer rumo se torna perdido.
Hoje qualquer música se torna barulho.
Hoje qualquer beijo se torna dispensável.
Hoje o que eu tenho é a figura do ontem.
Hoje pela manhã eu achei que fosse você.
Hoje pela tarde eu senti falta de você.
Hoje de noite eu tive certeza. É você.
Hoje, parece que nunca existiu.
Hoje eu dependi de você.
Mas hoje, hoje ... Hoje eu não tive você.
Deixa eu pensar em mais 24 horas sem você, da forma que for, deixa eu te perder."

análise.

essas resoluções que faço sobre o amor e o que é amar dentro de mim de nada me servem. quando na verdade o que eu realmente quero é alguém do meu lado, que me admire, que me faça achar que vale a pena me esforçar igual um filho da puta pois terei o reconhecimento que acho que mereço. mas acho impressionante como as pessoas encaram o amor como algo que lhes funciona tão bem. não, eu não acredito nessa história de que o amor faz as coisas acontecerem. prefiro ser cético e racional, e simplismente acreditar que outros sentimentos podem ocupar seu lugar. e não me sinto um hipócrita pelo fato de dizer tudo isso e desejar dentro de mim que você esteja do meu lado. eu amo sim. só não encaro o amor como as outras pessoas. não consigo sentir esse amor incondicional que eu acho que não vem de ninguem a não ser de pai e mãe. sei lá... talvez amanhã eu sinta isso. mas até amanhã muita coisa pode acontecer.

complicação.

preciso descobrir porque escrevo tanto sobre você. gosto da ideia que me deram indiretamente de escrever sobre aquilo que sinto, mas é assustador como só consigo falar de você. cada palavra do que escrevo torna tudo mais complicado. tudo o que temos e fazemos sempre acaba por nos complicar. beijos, conversas, risadas, passeios, o cigarro que fumamos juntos, o sexo. não ter sexo complica tudo ainda mais. mencionar o sexo complica. até mesmo imaginá-lo complica. por que justo o tipo de complicação que eu não quero sempre pula diante de mim? principalmente quando é relacionado a você. esses textos sobre nós - precisam parar de ser escritos - só complicam as coisas.

solidão.

acordei hoje desejando ser egoísta. preciso pensar em mim. preciso me livrar dos outros em todos os sentidos. queria um lugar só meu, sem ningém pra me importunar a menos que eu queira. queria não ter que atender o telefone, acordar a hora que eu quero. queria não ter a obrigação de pensar nos outros. meu oxigenio é a ansia por ser livre. vivo cada dia esperando por isso. antes de enfim me cansar da solidão e desejar alguém pra acordar do meu lado e me impor carinhosamente todas as obrigações das quais um dia me livrei.

"Hoje eu percebi uma carência absurda... De ficar sozinho."

permissão.

como algumas vezes acontece hoje eu me permiti chorar. chorar pelas minhas paixões, chorar pelos meus amigos, por todo o orgulho que eu sinto por tê-los por perto. olhando fotos e lendo textos gerados de nossos anos de amizade.chorar mesmo. chorar de não conseguir falar. verdadeiro homem aquele que se permiti chorar. que consegue se permitir. mas não faz isso na frente dos outros. só dos que valem a pena. se você demonstra essa fraquezas na frente de qualquer um eles acabam por passar por cima de você justamente por que sabem o que te deixa assim, vulnerável. nunca espere que ninguém passe a mão na sua cabeça ou segure a sua barra. eventualmente isso acontece. e é ai que você encontra aqueles pra quem vale a pena demonstrar suas fraquezas. e chorar.

racional.

o sofrimento é inexplicavel pra mim. as vezes vejo as pessoas sofrendo sem que nem pra que. termino de namoro, gente que morre, amigo que perdeu. tudo isso me parece tão normal. a vida é assim. as coisas acontecem. com todo mundo. menos pra uns é claro mas acontecem. sofrer só estraga tudo aquilo que você sempre planejou. viva, sinta, curta. e quando acabar agradeça. é isso que a vida quer da gente. é pra isso que devemos estar preparados. espero que um dia esse meu racionalismo me leve a algum lugar.

musicalidade.

é incrivel como todos os sons que ouço me dizem alguma coisa. como todas as musicas que entram por meus ouvidos sempre deixam algo dentro de mim. se eu pudesse escreveria textos apenas com musicas. elas sempre me dão respostas, me ajudam a ser quem sou, me constroem, dizem o que sinto. etranha mas boa essa sensação de que alguém pensa como você, que involuntariamente te entende, sem saber. a musica nos faz pensar em voz alta.

mais uma de amor.

diante de toda essa falta de tempo pro amor e desencontros com tudo o que ele representa pra mim eu simplismente finjo que não me importo. é mais fácil pra mim achar que isso não me atinge. acho que a gente se sente melhor quando todos os outros bons sentimentos que não o amor estão presentes. só eles nos bastam. porque o amor sempre complica tudo. eu digo o amor que esboça uma pretensão conjugal. esse que nos sufoca e nos transforma em quem não somos. nos tira do estado normal e nos rouba o que há de racional dentro de nós. qualquer outro tipo de amor é saudável. a verdade é que meu inconsciente está mesmo cansado jogá-lo pro meu consciente. de tentar me mostrar que eu preciso dele. e eu prefiro assim. prefiro correr atrás de objetivos concretos ao invés de fantasiar um amor possível. formatura, salário, emprego, sucesso. familia vem depois. depois da afinidade e antes do amor. ninguém forma uma familia com amor. deveria. a verdade é que as pessoas se casam apaixonadas. nunca se deixa que essa paixão se transforme num amor saudável, companheiro. amor de amigo. eu acho que as pessoas deveriam se casar com seus amigos. funcionaria muito mais pro meu inconsciente.

meu jeito.

ás vezes acho que sou manjado demais. como todas aquelas pessoas que insisto em criticar. esse jeito meio bronco as vezes, essa falta de romantismo, essa mania de dizer tudo que não gosto sempre em voz alta. acho que as pessoas se cansam de mim depois de um tempo. culpa minha. mas não tenho interesse na força de vontade pra mudar, acho que me acostumei a ser assim e foda-se. quero mesmo alguém que goste de mim pelo que sou. que enxergue minhas qualidades mesmo apesar de tudo. é pedir demais?

desejo.

uma vez ouvi alguem perguntar se era o unico a esperar pelo improvavel. fez quase questão que eu escutasse. também espero por ele, aquele improvavél que nos prende a pensamentos inuteis, surpresas que não serão feitas, relacionamentos que não existem. menos da metade daquilo que sempre esperei de fato aconteceu em toda a minha vida. os convites, os amores, os beijos, o dinheiro, a aprovação. muito do que quero não acontece. espero ao menos que aquilo que não quero não pule em cima de mim a me contrariar. estacionar em pensamentos improvaveis e continuar apenas desejando que coisas boas aconteçam é melhor que esperar que as coisas melhorem. aliás, isso também é esperar pelo improvavél.

estabilidade.

a paz do silencio as vezes se torna assustadora. e o silencio as vezes confunde paz com solidão. silencio bom é o silencio da alma. é senti-la sossegada. assustador é pensar na paz como algo que um dia acaba. e quando a paz acaba ela nos faz querê-la de volta. e correr atras do que nos escapou por entre os dedos é o que nos motiva a viver. paz é liberdade, é conforto, estar bem com o mundo e com o seu mundo traz paz. não imagino viver sem isso.

corrida.

eu queria ser como você. ter esse poder de não demonstrar fragilidade. ter essa vitalidade e essa deonstração de vontade de viver. e quando penso nisso sinto saudade de estar com você. do calor do seu corpo quando a gente dança, de você falando sem parar e conseguindo ser a unica pessoa no mundo que fica interessante assim. impressionante como você me faz um ótimo romantico pra quem não se dá com sentimentalismos. só queria que você fosse assim. ao menos comigo. acho que você tá sempre na minha frente. e faz de propósito pra que eu corra atras de você.

aprendizado.

tenho procurado aprender com meus erros. isso me faz tentar fazer as coisas de uma maneira diferente. ver que não me conheço totalmente. mas os erros que cometi tentando concertar meus erros talvez exijam uma posição um pouco mais profunda da minha parte. algo que ainda não descobri o que é. a verdade é que isso que sou e meus atos se tornam a cada dia mais dificeis de compreender. me desconheço com o passar dos tempos quando o que eu realmente queria era ser por dentro sempre a mesma pessoa. e sou o contrario. mudo o que penso mas fico preso as mesmas atitudes. me transformo num hipócrita interior a cada dia. quero poder descansar minha cabeça enquanto descaço minha mente. quero poder agir de forma a não me arrepender ou me recriminar depois. a cada dia que passa sei menos como mudar isso. e essa analise mental que eu insisto em fazer achando que ajuda só piora. porque nada que faço pra me ajudar acaba por funcionar por inteiro pra mim? talvez seja mais um erro com o qual aprender.

amizade.

estranho como sou dependente desse desconhecido. como essa pessoa que tem tudo pra não merecer minha confiança procura por mim e me faz procurar por ela só pra conversar. e como essa confiança de melhor amigo surgiu tão divinamente com o tempo. bom foi ver como isso mostra uma verdadeira amizade pois não foi estragada por um erro impensado. como a confiança e a parceria acabaram por permancer, mesmo que por uns momentos tenham se ausentado. estranha amizade verdadeira essa que a distancia não destrói. essa que me dá tanta alegria e me faz querer ouvir conselhos, dar conselhos, falar merda, chamar de camarada. a amizade é o bem mais precioso que existe. e vem melhor com as diferenças. de gosto, de religião, de classe social, de preferencias. pois impõe o respeito necessário à confiança. o respeito é sempre irmão da confiança. ótimo é olhar pra trás e ver como conquistei os dois e encontrei com eles um relacionamento fraternal. uma dependencia saudavel dos verdadeiros amigos.

pra começar

isso aqui não é feito pra ninguém. é simplismente pra eu ter onde colocar tudo o que passa pela minha cabeça, tudo o que eu escrevi ou li um dia, de uma só vez. só pra depois ter onde ir seu eu quizer um dia lembrar o que eu andei escrevendo por ai.

mas se quizer ler...