sábado, 29 de novembro de 2008

aquela rotina não existe mais. o café sempre pronto após aquele banho fervendo as seis da manhã. os delicados quinze minutos diários de atraso que sempre o faziam perder o ônibus. as conversas e as novas amizades que tinha. até daquelas pessoas esquisitas e altamente irritantes ele sente falta. culpa dele? talvez. ele sepre procurou algo ou alguém em quem colocar a culpa quando na verdade ele simplismente resolve achar que todos esses fatos são consequência de pequenos acidentes que acontecem em sua vida. ironias da sorte, que insiste em estar longe dele. ele nunca teve sorte pra nada. desde o adesivo sorteado à garotada no primário até aqueles dois pontos que mudariam e definiriam a sua vida. mas e daí. prefre acreditar na sorte sim. mas trabalha pra não precisar dela.
e agora, paradoxalmente, luta pra fugir da repetição da rotina que tanto sente falta agora. ele quer coisas novas, lugares novos, pessoas novas.. a novidade sempre o atraiu.

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