quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

acústica.

sentado no conforto de seu quarto, diante da tela de um computador ele percebeu o quanto é possível estender horizontes. conhecer coisas novas. coisas boas. apesar de já conhecê-las na verdade. duas pessoas abriram seus olhos para uma descoberta de mais um lado daquilo que sempre foi sua paixão. cravada em sua pele. nessa estranha e confortável tarde de natal ele agora deseja conhecer mais essa arte a dois, essa paixão trasmitida da melhor forma possível. e parabenizar não é o suficiente, ele pensa. é preciso apreciar o que essas pessoas têm a oferecer. fazer parte disso da maneira como elas gostariam. mostrar o quanto essa sua arte o tocou. o quanto agora ele pode dizer de novo o que já não conseguia mais dizer. mesmo não tendo desejado muito o dizer ultimamente. e é sempre aquela outra pessoa que o atormenta. mas por que? se acaba o amor e a confiança e fica a indiferença?! porque ainda procurar o que dizer. talvez algo que ficou pela metade. talvez sua vontade de gritar o quanto ela não tem mais importância. mas pareceria procura. o velho clichê de desdenhar o que se quer. então ele apenas diz a ninguém. diz a si mesmo. melhor maneira. porque mentir pra si mesmo uma hora acaba por ficar mais complicado do que confortável como sempre nos parece no começo.

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