quarta-feira, 29 de abril de 2009

terapia pessoal.

perdi o saco pra isso. tenho preferido guardar tudo pra mim. isso tá começando a perder a graça. começar sem terminar ou não gostar do que se escreve. me cobrar mais sobre o que colocar aqui. porra. isso deveria ser algo sem esforço algum e agora eu tenho sempre precisado de um ótimo motivo pra isso. o que é ruim porque isso acaba fazendo com eu me sinta largando algo que eu comecei. sem terminar. e essas palavras todas quase foram apagadas, mas foi bom sentir como dessa metalinguagem que travo aqui pode surgir algo discutível. até quando eu vou acjar o que coloco aqui superficial? por que motivo acho isso, aliás? talvez devesse aceitar certos conselhos e fugir um pouco de mim. falar sobre o que vejo a minha volta. apesar de já fazer isso, mas em primeira pessoa. e eu acho que não vou parar. discutir o que devo discutir tem a vantagem de clarear nossas idéias. como uma análise pessoal. que me faz lembrar que este é o meu motivo de estar aqui. e que se guardo certas coisas pra mim é porque elas não precisam sair daqui. e é só.

o que provocam 20 minutos de diferença.

eu já perdi a paz, com um tocar na maçaneta da porta. começo agora a perceber o meu mau hálito, a bagunça se torna de fato irritante. já não ouço tão bem o som das músicas que toco. é a minha imagem refletida. em apenas imagens. como pode o fato de olhar pra mim e ver alguém que tento criar forças pra suportar? quando foi que isso começou. acho ridículo perder meu tempo em me preocupar com o quanto isso me consome. porque é aí que começa a me consumir de verdade. e mais cedo ou mais tarde estarei eu aqui de novo, e de novo. os anos me fizeram evidenciar tudo o que em mim é diferente desse outro eu. os gostos, os hábitos, as preocupações, os planos. por costume. por parecer inútil me mostrar diferente dele a quem não me conhece. estranho como trocamos o mínimo de palavras. a primeira quase sempre dele. nunca se diz eu te amo. nem se esforça em criar esse hábito. um dia isso muda. isso tudo muda. gostaria de conseguir fazer outro tipo de homenagem. ele não sabe a importância que tem na minha vida.

terça-feira, 21 de abril de 2009

anti-poeta.

eu prefiro escrever assim. prosadamente. acho, talvez, uma perda de tempo alinhar versos apenas pra que fique mais bonito e fazer um textos com um teor maior de metáforas. claro que gosto do poema. gosto de le-lo, refleti-lo. esreve-lo não é o que eu faço. e admiro quem faz. quem tem o poder, dom ou seja lá o que for que se tem ao conseguir se fazer entender por palavras indiretamente escritas. mas eu sempre fui de ser direto, e já dei meu recado.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cavo cansada esta cova.
Esculpindo infeliz tua lápide.
Enfeitando tua coroa com flores de luto.
Vago perdida pelo cemitério de amores.
Cravo uma cruz em meu peito.
Não quero mais pisar neste chão.
Ando cansada de derrotas românticas.
Por morrer de amor é que te mato em mim.


de alguém

terça-feira, 14 de abril de 2009

today's fortune

make them wonder why you're still smiling.
that's real greatness to me.

ficha técnica.

eu sou o 3 de dezembro de 1989. eu sou o típico sagitariano. eu sou a família diferente. eu sou eu e sou outro de mim. eu sou o que antes não fui. eu sou aquele que detesta o que foi. eu sou o amor. eu não sou o amor. eu sou a amizade, pura e verdadeira. até o fim. eu sou a concepção de família, no futuro distante. eu sou o planejamento disso. eu sou as ruas por onde ando, mas queria não ser. eu sou essas palavras que tanto prezo. e sou também outras palavras. eu sou o mal humor matinal. eu sou [d]a madrugada. eu sou a boa música, concreta e abstrata. eu sou a natureza. nem tanto assim. eu sou a arte de viver. eu sou a paixão, qualquer delas. eu sou o companherismo. eu sou a confiança. eu sou a falta moderada de modéstia. eu sou a inteligência. e a dose certa de sagacidade. eu sou a seleção. eu sou a exclusão. eu sou a preferência pelo simples, pelo direto. eu sou a mudança. eu sou o orgulho, o bom e as vezes o ruim. eu sou bastante do que se vê, e quase nada do que se pensa. eu sou o paradoxo. eu sou o carnal, junto com o intelectual. eu sou a atenção. eu sou a distração. eu sou o pensamento constante. eu sou a metamorfose ambulate. eu sou a negação ao óbvio. eu sou o agrado. eu sou aquele sorriso muito bem direcionado. eu sou o merecimento. eu sou a indiferença. eu sou muitos defeitos e talvez muitas qualidades. eu sou, certamente, alguma qualidade. eu sou o vício, mas queria não ser o vício. eu sou lágrimas e o trabalho. eu sou o resultado final daquilo pelo que se lutou. eu sou o arrependimento. eu sou a segurança. eu sou o dia e a noite. eu sou o paradoxo. eu sou o moderno e o old school. eu sou o senso moderado de estilo. eu sou a raiva. eu sou o palavrão. eu sou a falta completa de efusividade. eu sou o racional. e o não tão racional assim. eu sou o descaro. eu sou o querer. eu sou o que der. eu sou a ironia, concisa e hermética. eu sou o sarcasmo. eu sou a graça. eu sou o valor. eu sou a educação. eu sou o dispensável, e o indispensável se souber procurar. eu sou a sobriedade. eu sou o otimismo. eu sou o por do sol. eu sou a melancolia. eu sou o acaso. eu sou o verão e o inverno. eu sou a estrada, com início, meio e fim. eu sou a realização. eu sou o tropeço no meio do caminho. eu sou o reerguer-se. eu sou o registro. eu sou a ausência de preconceitos. eu sou a análise. eu sou a praticidade inconsequente. eu sou o repúdio ao falso moralismo. ao falso tudo. eu sou o bom, o ruim, o assim assim. eu sou a humildade, e a falta dela. eu sou as minhas escolhas. eu sou muitas outras coisas. eu sou a busca por ela. eu sou aquilo que ainda não sou, aquilo que fui e aquilo que serei. eu sou um pouco de você, sendo assim, somos. eu sou tudo isso e mais um pouco, talvez menos. fim...

olga.

eu queria escrever que é inútil pensar que a morte vem menos dolorida quando previamente anunciada, que o amor que ficou agora é pela lembrança dos bons momentos de preocupação, de alegria, dos abraços, dos sorrisos, do companherismo. queria escrever que a ausência que este corpo tem agora é compensada pelo amor que, com a nostalgia se multiplicou. isso eu quis escrever, e deixar registrado o quanto a amei. o quanto foi sua presença importante na minha vida, na minha formação como criança, como pessoa, como cidadão. é uma pena que nunca pude dizer isso diretamente. mas me conforta tanto saber que ao menos meu amor eu pude dar que eu nem perco tempo me culpando ou achando que algo faltou. eu sei que dentro de mim corre a certeza de que foi da maneira certa. que foi sua hora. e olhá-la daquele jeito me fez sentir o conforto que ela sentiu ao partir. e por isso as lágrimas agora são de nostalgia, a tal lembrança boa, de felicidade. não de sentimento de perda como foi no começo. o vazio está aqui sim, mas se torna mais fácil de lidar quando se está perto daqueles que sempre estiveram perto dela. darei o meu amor a eles agora. e os farei ter a certeza de que minha confiança ainda está aqui. eu queria escrever sobre o quanto sofri, mas assim no passado. mas aí desisti. pois já não sofro mais ao perceber o quanto o amor que ficou por essa alma que agora se fez companheira é também meu companheiro. eternamente.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

bold as love.

I tried every approach to living, I tried it all. I haven't tried everything, but I've tried every approach. Sometimes you have to try everything to get the approach the same. But…
I tried it all. I bought a bunch of stuff, I went, no, I don't like that. I kind of came in and out of that a couple of times.
But all that means is that I've just somehow found a way to synthesize love, synthesize soothing… you can't get that.
And what I'm saying is that I've messed with all the approaches except for one. And it's going to sound really corny, but that's just love. That's just love. I've done everything in my life that I want to do except just give and feel love for my living.
And I don't mean like a roman candle, firework, Hollywood, hot pink love. I mean like a "I got your back!" love.
So I'm going to experiment with this love thing. Givin' love, feelin' love. I know it sounds really corny, but it's the last thing I got to check out before I check out.
JM