quarta-feira, 5 de novembro de 2008

poesia.

eu já escolhi o meu poeta preferido. aquele modernista boêmio que escrevia aquelas incansáveis palavras cheias de amor e de amizade que ninguém mais conseguiu como ele. aquele que não se compara a tudo que vejo. a tudo que leio. aquele que soube amar como ninguém amou. que soube viver intensamente esses amores.
aquele que como eu apreciava o meu rio de janeiro. suas praias. sua infindável poesia. suas mulheres. suas belezas.
escolhi aquele que morreu de seu vício. que viveu esse vícío da forma mais saudável. por mais incrível que isso possa parecer. e eu digo saudável em seu sentido. essa boemia que ele possuia de estar sempre rodeado de amigos, de música, de amores.
tenho mergulhado cada vez mais em seu universo. e provando pra mim mesmo cada vez mais que razão e amor são coisas distintas. e que pra ser um não se pode ser o outro. a não ser que se ame de formas diferentes. aprendi que amar incondicionalmente não requer nenhuma dose de razão, por menor que seja. e que a razão foge do amor.
e me refiro a esse amor de vinícius. esses amores todos. a essas paixões. isso! paixões disfarçadas desse amor incansável. que juntas se transformaram nele.
o meu amor maior é o amor ao amigo. à amizade. e a esse amor não se precisa ter razão. esse amor é companheiro. não trai. nunca.


"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"

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