terça-feira, 30 de dezembro de 2008

songs for you, truths for me.

and it kicks so hard,
it breaks your bones.
cuts so deep
it hits your soul.
tears your skin and
makes your blood flow.
it's beter that you know,
it's better that we know,
that love is hard.

if it was easy,
it wouldn't mean nothing tough.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

silêncio.

quando a gente se declara logo passa a vontade.. pelo menos é como eu me sinto. acho que as vezes o ideal é perseguir o que queremos em silêncio. sabendo esperar o que queremos. o que cria o paradoxo entre esperar e agir. mas como agir? e pelo que esperar? o silencio pretendido aqui é o externo, pois é fundamental que se converse consigo mesmo. saber das próprias angútias e procurar a verdade dentro daquilo que buscamos é sempre fundamental. como o ar que se respira. resoluções de fim de ano. promessas pro que ano vem vindo são apenas maneiras, talvez vãs de mostrarmos verdadeiro interesse naquilo que queremos de verdade. mas que na maioria das vezes acabam ficando no papel. ou nem saindo da cabeça para o papel. o que demonstra o tamanho da falta de interesse que temos. não por essas promessas, mas pelo quanto queremos perseguí-las. esse ano decidi que, nada de promessas. nada de declarações. muito menos internas. que o vento venha tirar de mim as palavras que preciso para fazer esse novo ano chegar de verdade. que minhas próprias verdades, essas que criei em fatos concretos me levem a perceber minha verdadeira vontade. minha verdadeira verdade. deixe que seja assim. pelo menos por esse ano.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

acústica.

sentado no conforto de seu quarto, diante da tela de um computador ele percebeu o quanto é possível estender horizontes. conhecer coisas novas. coisas boas. apesar de já conhecê-las na verdade. duas pessoas abriram seus olhos para uma descoberta de mais um lado daquilo que sempre foi sua paixão. cravada em sua pele. nessa estranha e confortável tarde de natal ele agora deseja conhecer mais essa arte a dois, essa paixão trasmitida da melhor forma possível. e parabenizar não é o suficiente, ele pensa. é preciso apreciar o que essas pessoas têm a oferecer. fazer parte disso da maneira como elas gostariam. mostrar o quanto essa sua arte o tocou. o quanto agora ele pode dizer de novo o que já não conseguia mais dizer. mesmo não tendo desejado muito o dizer ultimamente. e é sempre aquela outra pessoa que o atormenta. mas por que? se acaba o amor e a confiança e fica a indiferença?! porque ainda procurar o que dizer. talvez algo que ficou pela metade. talvez sua vontade de gritar o quanto ela não tem mais importância. mas pareceria procura. o velho clichê de desdenhar o que se quer. então ele apenas diz a ninguém. diz a si mesmo. melhor maneira. porque mentir pra si mesmo uma hora acaba por ficar mais complicado do que confortável como sempre nos parece no começo.

novamente você.

"You start a conversation you can't even finish it
You're talkin' a lot but you're not sayin' anything
When I have nothing to say my lips are sealed
Say something once, why say it again?"

thanks merlot duo

domingo, 14 de dezembro de 2008

lembra dessa?

'Who do you love?
Girl i see through, through your love.
Who do you love?
Me or the thought of me?'

a gente só acredita no que quer mesmo...

acabou.

"...a amizade é o bem mais precioso que existe. e vem melhor com as diferenças. de gosto, de religião, de classe social, de preferencias. pois impõe o respeito necessário à confiança. o respeito é sempre irmão da confiança. ótimo é olhar pra trás e ver como conquistei os dois e encontrei com eles um relacionamento fraternal. uma dependencia saudavel dos verdadeiros amigos."

isso é tudo o que ficou do que foi você na minha vida. a parte impessoal dos meus pensamentos. a parte que já não lhe cabe. esse julgamento geral daqueles que chamo de amigos agora se situa estranho a você. eu eu prefiro pensar que não por culpa minha. talvez nem sua. talvez você fez o que fez involuntariamnte. por costume. e esse é o problema. esse costume involuntario que você sempre teve se preferir aquilo que não te faz crescer. e meus conselhos pra te manter longe disso já desistiram antes de mim de tentar te alcançar.

amor banalizado.

a melancolia já invade seu peito. talvez ele até queira fumar, pois combina muito bem com esse seu estado de espirito. queira estar sozinho. cigarros e musica no seu quarto escuro. pensando sobre a vida. sobre o que a vida fez dele. e ele já sabe..
sua vida o fez um gande apaixonado por seus amigos. e feliz por poder dizer isso a eles. feliz por poder reunir o pouco das pessoas que mais ama do seu lado e gritar diante delas e de quem quiser ouvir que aquela pessoas são a quem ele entregaria sua vida. de qualquer forma, a qualquer custo.
e agora uma lagrima escorre entre seus olhos. uma lágrima de gratidão. por tods aqueles que sempre estiveram do seu lado. aqueles que ele sabe que sempre estarão. lhe faltam palavras pra expessar isso a seus maiores companheiros e isso apenas o deixa mais feliz. feliz de ter seu peito inundado por um sentimento indescritível. que lhe faz sentir como se banalizasse o verbo amar a cada vez que o pronuncia.
e essa melancolia vem com essa certeza de que ao seu lado estarão seus maiores amores pelo resto de sua vida. a certeza de que ele não passará um por de sol sequer sem ter a certeza que é amado e que nesse pequeno sempre que ele guarda dentro dele cabem todas essas pessoas. sem mais, incomparáveis.

adeus ano velho.

olhando aquela montanha que escondia o sol que já chegava naquele final de madrugada anunciado ele pensou em tudo o que acontecera naquela noite, e na sua vida também. mas um ano se vai e agora é apenas ele. junto com seus pensamentos. sempre se vê assim a cada ano que chega, mais por causa do ano que se vai. e esse ano foi especial pra ele. um ano que termina como resultado de certezas, desamores, reponsabilidade, nenhum arrependimento, e o peito cheio de um amor incondicional por seus amigos. ele sempre valorizou seus amigos. esses que consolidou nesse ano. e arrependimento nunca foi muito com ele.
ele apenas lembrou de tudo o que passou a trezentos e sessenta e cinco dias atrás e viu que de cada dia desse ano ele pôde tirar parte do que lhe compõe no dia de hoje. agora sabe que sua familia sempre estará do seu lado, que confiança pode ser perdida mais de uma vez se merecido, que ninguém vai estar do lado dele quando realizar seus sonhos, concretamente dizendo, seu sucesso depende dele apenas, amigos são os únicos a quem vale a pena entregar um amor incondicional. perto deles e longe de qualquer coisa parecida com vida conjugal. ele já aprendeu sua lição sobre isso.
e agora sabe que essa melancolia que lhe invade é apenas reflexo do ano que acaba, perfeitamente normal. pois depois de tudo sua maior certeza é de que o ano que virá será ainda melhor que o que passou.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

por aí.

a minha gente tá em todo lugar. na praia, nos bares, nas boates, no teatro, no cinema, nos shows, nas livrarias, nas escolas, nos museus. a minha gente não se identifica, porque ela se camufla. é o branco, o preto, o pobre, o rico, o feio, o bonito, o homem, a mulher. eu sou de quase todo mundo. essa grande parcela de todo mundo que sempre me atraiu. e olha que esse quase exclui boa parte. mesmo assim eu me entrego á minha gente. estou aberto a todas as suas experiências. porque a minha gente é muito boa gente pra não respeitar o que é diferente e não se inserir no que é diferente, no que é eclético. e respeitar isso. o que é cultural as vezes precisa se unir ao fútil. e de tudo aquilo que é fútil talvez se possa extrair algo de cultural. e isso é naturalmente aceitável partindo do ponto que um dia todos nós fomos desprovidos de cultura. todos aquele que por fim acabaram por nos gerar já se fizeram pessoas anormais aos olhos de todos nós ditos cultos. por nós mesmo é claro. mas a minha gente tá por ai pra acabar com isso. e é nela que eu me prendo. é ela que eu amo. essa diversidade de viver. essa vontade de conhecer, de ensinar mesmo que involuntariamente. mesmo que cultura demande aprendizado natural, sem forçar a barra. demande interesse. mas isso a minha gente tem de sobra.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

desejo.

só por hoje eu quero dar atenção a todos, tirar de mim esse constante mau humor. quero fazer amigos mais pelo que sou de verdade e menos pelo que os outros pensam de mim. quero viajar sem destino e sem tempo determinado e com a certeza de que voltarei sem que nada de extraordinário tenha acontecido. quero não apenas boas notícias. quero saber lidar com as más. quero agir da forma certa. dizer o que se deve dizer. só por hoje quero amar meus amigos. e quero seu amor de amigo. apenas esse amor. sem nenhuma outra pretensão. só por hoje quero sexo casual. quero sonhos reais. quero pessoas bonitas de verdade, sem maquiagem no corpo ou nas idéias. só por hoje quero ter o dom de escrever pra confortar a pessoas, apenas se meus atos não as confortam. por hoje quero somente isso e somente hoje talvez... seja o que me falte.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ego.

quero chegar lá na frente, viver muito, e em certo instante parar, eu quero olhar pra trás e ver tudo que construi através do amor, do trabalho honesto, da solidariedade, do perdão, da fraternidade, das lições retiradas dos meus erros mais profundos; ver o mundo por onde percorri e concluir que:

valeu a pena o esforço, minha vida fez valer a pena, sem mim muita coisa seria diferente!