quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

por aí.

a minha gente tá em todo lugar. na praia, nos bares, nas boates, no teatro, no cinema, nos shows, nas livrarias, nas escolas, nos museus. a minha gente não se identifica, porque ela se camufla. é o branco, o preto, o pobre, o rico, o feio, o bonito, o homem, a mulher. eu sou de quase todo mundo. essa grande parcela de todo mundo que sempre me atraiu. e olha que esse quase exclui boa parte. mesmo assim eu me entrego á minha gente. estou aberto a todas as suas experiências. porque a minha gente é muito boa gente pra não respeitar o que é diferente e não se inserir no que é diferente, no que é eclético. e respeitar isso. o que é cultural as vezes precisa se unir ao fútil. e de tudo aquilo que é fútil talvez se possa extrair algo de cultural. e isso é naturalmente aceitável partindo do ponto que um dia todos nós fomos desprovidos de cultura. todos aquele que por fim acabaram por nos gerar já se fizeram pessoas anormais aos olhos de todos nós ditos cultos. por nós mesmo é claro. mas a minha gente tá por ai pra acabar com isso. e é nela que eu me prendo. é ela que eu amo. essa diversidade de viver. essa vontade de conhecer, de ensinar mesmo que involuntariamente. mesmo que cultura demande aprendizado natural, sem forçar a barra. demande interesse. mas isso a minha gente tem de sobra.

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