terça-feira, 31 de março de 2009

metalinguagem.

ás vezes eu escrevo do fundo da minha alma, tudo o que me vem a cabeça. e aprovo. mas ai releio e não me sinto tão orgulhoso assim. gostaria de ter me expressado melhor. mas isso não acontece sempre. e pensando como sempre faço a respeito de tudo percebi que acontece quando escrevo a respeito daquilo que não vivo. escrever sobre estar triste quando estou feliz ou vice-versa, falar de música sem o devido conhecimento de causa. e aí fui procurar onde acho que me saio melhor. e isso vem sempre nas amizades e no amor não correspondido. parece ter sido tudo o que vivi intensamente na minha vida. e ainda vivo o primeiro. o segundo se faz presente nas lembranças que não faço questão de esquecer. talvez pra me forçar a enxergar a vida do jeito que acho que deve ser. com certo cuidado, sendo racional. evitar se entregar a um novo amor é bem mais eficiente quando esse antigo amor desprezo, indiferença ainda está ali olhando pra você. e muita coisa ainda há de ser vivida. ser vista. um texto pequeno como este pode traduzir em sua forma aquilo que ainda está por vir.

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