sexta-feira, 12 de junho de 2009

self.

coisa besta essa de ficar se comparando, mesmo que pra si mesmo. querer se fazer culto ou bonito por dentro por seja lá o que for asoociado a qualquer tipo de aceitação. é como se a velha vontade se incluir-se em certos circulos, que adquirimos desde que a convivencia nos faz necessaria insistisse em não ir embora. falando que na importante é apenas ser você mesmo. não acho difícil. nem u pouco. porque disfarçar preferências musicas, estéticas ou até de vocabulário? pra que? uma vez, li que estando ali tudo o que você e seu amigo precisam pra fazer a mizade de vocês crescer e chagar a níveis, digamos, divinos, descarta-se o fato de que você ou ele tenham gostos duvidosos - julgados por terceiros - isso se torna apenas irrelevante. sem falar que fingir ser o que não é ou gostar do que não gosta mesmo que seja no começo e mesmo que seja pra guardar acaba por ficar cansativo e se faz descobrir sem o menor esforço o quanto é forçado, e você só cria um cinflito pra você mesmo. torna a sua mente conflituosa em conflito com o julgamento alheio. e tem também o fato de que uma pessoa sempre transparente sempre acaba por ganhar mais pontos com quem quer que seja. se no início essa transpareência vem de forma negativa, com o tempo acaba-se percebendo que a sinceridade arraigada nesse ser que apenas se preocupa em ser natural e agradar a si mesmo o faz nobre diante dos outros, cativando-os. talvez tenha sido um conselho. talvez um desabafo, ou até mesmo uma pretenção. mas é isso.

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