quinta-feira, 25 de junho de 2009

melhor remédio.

queria ter a capacidade de escrever com humor. deve ser porque esse tipo de coisa não é exercitada por mim no meu cotidiano. não que eu seja uma pessoa sem nenhum tipo de humor. na verdade eu acho que possuo até mais do que relamente demonstro possuir. gosto do sorriso mais do que da gargalhada, das conversas simplismente bem humoradas do que da sessão de piadas que arranca grandes demonstrações de estranhos acessos de risadas. gosto do fato de que vejo humor naquilo que a maioria não vê. é legal ter um olhar diferenciado, mesmo que declarar isso seja clichê demais. a lembrança de um momento que te fez sorrir por dentro e ninguém sequer percebeu. é claro. gosto também daquilo que ouço dos meus amigos. das declarações inesperadas. essas que, mas do que te fazer rir, te fazem rir de tanto chorar. a emoção de se sentir importante e saber com quem contar quando simplismente se sabe que algo durará eternamente é uma grande definição do que é humor pra mim. a quebra de expectativa de alguém que nunca se considerou tão importante. por ser escolhido por último nos jogos entre times na escola, por nunca ter ficado com muitas garotas, por achar que sua vida amorosa estava resolvida aos dezoito anos e levar um grande soco na cara, coisa que demorou um pouco pra ser tratada com senso de humor. outra coisa é o que acaba de acontecer também. no começo me propus a escrever com humor e acabei escrevendo sobre ele. vai ter tenho mesmo é mais capacidade de descrever do que de agir sob influencia daquilo que pretendo sentir. vai entender. freud explica.

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