quarta-feira, 22 de julho de 2009

into the wild.

e aí se tornou real interesse, compartilhado com um amigo. será que só eu enxergo a beleza disso? tudo bem que os primeiros cinco minutos tiveram tom de decepção. mas depois que as memoráveis e sábias palavras comçaram a aparecer como em um livro daqueles que a gente não quer largar da mente nunca a coisa começou a merecer ter sido escolhida. e eu poderia ter ficado as seguintes vinte e quatro horas escrevendo sobre tudo aquilo o que vi sobre como me inspirou ouvir que 'the freedom is simple beauty, is just too good to pass up', e entender o quão ligado a todos esses valores é preciso estar pra realmente mergulhar na atmosfera de todas essas palavras, que trasformadas naquelas imagens causam um impacto muito maior. direção de fotografia é uma parada muito doida. mesmo que seja facilitada por um roteiro que 'já existia' é preciso achar exatamente a paisagem certa na hora certa. confere.
e as vezes trata-se de compartilhar sentimentos consigo mesmo. ficar sozinho. sem a tal Society! e os hipócritas. tudo bem que naquelas condições de vida é tudo o que se quer, mas não significa não se interessar em ficar sozinho e rodeado por todos aqueles desafios e sábias maravilhas por um tempo, mesmo tendo uma vida fantástica longe disso. o importante é saber que tudo é válido quando nos sentimos fortes o bastantes, e o provamos pra nós mesmos. 'I read somewhere... how important it is in life not necessarily to be strong... but to feel strong'. simples assim.
legal como certas frases fazem com que o clima de identificação se faça presente num segundo. como se percebe o tanto de amor e de razão na dose certa de ambos que é demonstrado no filme. 'if we admit that human life can be ruled by reason, then all possibility of life is destroyed.'
é o tipo de viagem, moral e física que eu sempre desejei fazer. provar pra mim mesmo que posso sair destes limites que as vezes me imponho, tirar essa preocupação com a estética e os valores reais globalizados. experimentar o máximo que eu puder, só por experimentar. mudar a visão que tenho da vida. mesmo que desejar mudar já seja em si uma mudança, só se muda de verdade quando se vive a mudança. a partir do momento que os créditos subiram foi nisso que eu quis trabalhar, na minha mudança. em viver dentro dessa minha selva, até experimentar a selva propriamente dita.


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