quinta-feira, 20 de agosto de 2009

necessidade.

eu espero pelo verão, quando a necessidade de olhar o por do sol e as ondas no mar é preenchida com maior facilidade, e os corpos ficam mais bonitos. a estação das vaidades, de todos os tipos. mas ao mesmo tempo gosto do inverno, da vontade de ter alguém pra abraçar quando vem a chuva e outros tipos de vaidade também são atendidos. não que isso seja pra falar de vaidade, isso passa com o tempo. aprender com o que se leva do tempo é de onde demanda a vontade de sentar e assistir o sol se esconder, como se isso fosse uma ótima desculpa pra pensar na vida. viajar com os amigos. no verão eu valorizo isso ainda mais. valorizo ainda mais hoje em dia por sempre achar que essa nunca foi a minha praia (esquecendo os trocadilhos). no inverno eu sempre me sinto um pouco sozinho. sinto uma liberdade que não me cabe muito, mesmo desejando-a por algum tempo. a interminável história de querer aquilo que ainda não veio e valorizar mais as coisas quando se foram. coisas. não pessoas. dessas eu me sirvo bem, e posso controlar minha vontade de tê-las. as coisas sim, essas demoram pra chegar e se vão rápido. eu digo aquelas que a gente deseja sabendo que realmente precisa delas. sem a tal da vaidade. posso também usar metáforas ao falar dessa minha espera pelas estções. o verão interior, e o inverno também. sentido claro. sem precisar de explicação. o tempo passa. sempre esperarei pelo que não veio, e terei aquilo que já não quero mais.

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