quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

listinha.

Tenho colecionado hipocrisia, no sentido de que muito do que eu tenho recebido das pessoas é isso no final das contas. Não de todas é claro, teorizo que amigos de verdade não agem dessa forma, mas em quantidade suficiente pra cansar. De verdade. Não que exista uma cota per capta de hipocrisia, falo aqui do meu limite. Por isso essa é minha resolução de ano novo: mais qualidade, e se possível e preciso, cada vez menos quantidade. Percebi que quanto mais nos rodeamos de gente na tentativa, mesmo que lá no fundo, de se sentir querido, ou menos no fundo, de se sentir qualquer outra coisa, menos de fato o sentimos, acontece comigo pelo menos. Chega num ponto que a gente tá saturado, e nunca amamos a todos como gostaríamos. É importante amar a todos aqueles que você quer ver por perto da mesma forma, assim você consegue pesar o quão importantes essas pessoas são, e até onde você iria pra manter essa tal qualidade. Mas na verdade isso tudo é ilusão. Todo mundo tem um melhor amigo que ama mais, um irmão/amigo que demanda aquele amor incondicional, porém nunca demonstrado, pois faz parte do código eterno de certas famílias.
Quero ter aquela certeza que você tem quando olha nos olhos de um amigo, aquele amor que ambos sabem que existe, e que sempre estará lá simplismente por sermos quem somos. Quero que isso continue com aqueles que possuo e que venha com os que virão. Quero que deletar certas pessoas de uma rede social, seja virtual ou de qualquer outro tipo, represente realmente deletar essas pessoas, a tal indiferença. Quero pessoas madiras o suficiente pra ouvir um "você precisa melhorar nisso" ou "você está errando nisso" e encarar como crítica construtiva sem sentir a necessidade de apontar erros alheios como pseudo justificativa. Feito isso estou certo de que terei não apenas um bom ano apenas para o que virá, mas para o resto dos meus dias. É isso.

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