quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Half of my heart.

Gosto muito de dizer que amo aqueles que estão a minha volta com os meus atos, uma lembrança, uma meia palavra completamente entendida, uma risada disfarçada, uma demonstração de sintonia sem esforço algum, gosto de falar (ou escrever) sem esforço algum, e talvez minha ausência se dê pelo fato de que tenho cada vez menos a dizer. Estou vivendo. E mais do que falar, gosto de viver. Conhecer. Compreender. Gosto de como, cada vez menos, preciso parar e pensar que tipo de pessoa sou. Gosto dessa descoberta de mim como pessoa, como amigo, irmão, filho, sobrinho, neto, cidadão. E já nem tem me importado muito reproduzir aquilo que leio ou vejo por ai. Apesar de continuar o fazendo, pois sendo isso a demonstração de gente como eu, torna-se também um reflexo do que sou, do que quero ser, do que serei, do que fui. Descobri que gosto do que fui, me fez ser o que sou. E gosto ainda mais do que sou. De como me sinto mais respeitado, mais observado por quem me rodeia dessa vez. E poderia dizer se prefiro o julgamento das ações ou das palavras, mas simplismente detesto pensar nessa palavra. Não gosto de gente que acha que sabe tudo, e que diz tudo o que acha que sabe sobre tudo e todos. Gosto de gente que aprende como eu, da maneira mais saudável, mais sincera, mais satisfatória, mais bonita. Gosto de conversa de gente grande. E detesto gente que me prova que estou errado, mesmo admirando-as, e mesmo que nada disso me faça gostar mais de alguém essas pessoas ganham um bom lugar "em mim". Gosto mesmo do fato de como meus amigos me inspiram, já não me sinto mais tão chato.

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